Este artigo apresenta um relato histórico da trajetória de Joaquim Venâncio Fernandes, ator social invisível da ciência, que trabalhou como auxiliar de laboratório no Instituto Oswaldo Cruz por trinta e cinco anos. Venâncio é apontado como colaborador em grande parte das descobertas dos pesquisadores Dr. Adolpho Lutz e sua filha Dra. Bertha Lutz, no início do século XX. Os relatos apresentados neste trabalho, são apontados como uma possibilidade de utilização em sala de aula, podendo suscitar debates sobre questões de gênero, raça e relações de poder, presentes no processo de construção do conhecimento científico, contribuindo assim para uma formação em ciências realizada de forma mais representativa e formando cidadãos que lutem por maior justiça social.