Artigo Anais do XIII Congresso Internacional de Educação Fisica e Motricidade Humana e XIX Simpósio Paulista de Educação Física

ANAIS de Evento

ISSN: 2527-2268

MONITORAMENTO DE LESÕES NÃO TRAUMÁTICAS E SEU IMPACTO NO DESEMPENHO DE MILITARES DURANTE A PREPARAÇÃO FÍSICA DO CURSO DE OPERAÇÕES ESPECIAIS DA MARINHA DO BRASIL: DADOS PRELIMINARES

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Publicado em 24 de março de 2023

Resumo

As forças de Operações Especiais (OpEsp) da Marinha do Brasil são tropas militares altamente especializadas para atuarem em ambientes operacionais complexos, sob condições físicas e psicológicas adversas. Dado o exposto, os cursos de OpEsp incluem uma fase de preparação física que visa otimizar a aptidão física dos alunos para suportarem as exigências nas demais etapas, melhorar a capacidade operacional e nivelar o grupo. Embora o exercício físico seja um importante fator para melhorar a condição física, as lesões musculoesqueléticas são importantes efeitos adversos e devem ser monitoradas uma vez que a exposição a esse risco pode impactar negativamente no desempenho durante e na conclusão no curso. Portanto, compreender a epidemiologia das lesões é essencial para traçar estratégias que minimizem o risco desses transtornos para preservar a capacidade militar. Logo, o objetivo do estudo foi monitorar a ocorrência de sintomas musculoesqueléticos (SME) durante a preparação física do curso de OpEsp para avaliar como as consequências refletem no desempenho do combatente. Monitorou-se 58 alunos ao longo de 9 semanas em que ocorreram 64 sessões de treino. A investigação dos SME ocorreu através da aplicação semanal do questionário autorrelatado de problemas de saúde do centro de pesquisa de Oslo, no qual o aluno deveria responder após a última sessão da semana se algum problema afetou a participação, se adaptou o treino, se afetou o desempenho e se apresentou dor. Os resultados são descritos a seguir. Aplicados os critérios de exclusão, 48 alunos foram selecionados e 43 (89,6%) deles apresentaram dificuldade para treinar devido a SME em ao menos uma semana do treinamento e 58,1% desses (25) relataram problemas na participação em mais da metade da preparação. Além disso, 28 (58,3%) modificaram o treino ao menos uma semana e 32 (66,7%) relataram que o SME afetou o desempenho do treinamento em ao menos uma semana do curso. Contudo, apenas 8 (25,0%) relataram desempenho afetado em mais da metade do treinamento. E ainda 42 (87,5%) relataram dor em ao menos uma semana da preparação sendo que 57,1% (24) relataram dor em mais da metade da preparação física. Com base nos resultados apresentados é possível observar que o SME é um fator recorrente e está presente nos diversos níveis de condicionamento físico, impactando diretamente na participação dos alunos, na execução do treino e no desempenho, embora a maioria dos alunos foram capazes de conviver com o SME e manter um desempenho satisfatório na maior parte da preparação. Em contrapartida, a inobservância dos problemas pode agravar o dano e afetar futuramente a capacidade operacional. Nesse sentido, faz-se necessário monitorar a resiliência desses alunos como medida de prevenção do agravo dos SME de forma a evitar complicar a situação sintomática.

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