Objetivo: Investigar a associação entre atividade física de lazer e os sintomas depressivos em trabalhadores da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ). Método: Estudo transversal com amostra de 679 trabalhadores, com a média de idade de 46.77 + 10.5 anos de ambos os sexos, os indivíduos selecionados foram os docentes que atuam na UFRRJ. A participação na pesquisa aconteceu, por meio de um questionário online aplicado no mês de maio de 2020. A atividade física de lazer foi investigada através das seguintes perguntas: “Antes da quarentena, você praticava algum tipo de exercício físico ou esporte? (não considere fisioterapia)”, “Com que frequência semanal?”, “No período da quarentena, você realizou alguma atividade física regular?”, “Com que frequência semanal?”. Os sintomas depressivos foram investigados através do Patient Health Questionnaire-9 (PHQ-9). A associação entre as variáveis foi investigada através da regressão logística. O nível de significância adotado foi de 5%. Resultados: Não houve associação positiva (p > 0,05) entre a atividade física de lazer realizada antes da pandemia como proteção para os sintomas depressivos (OR=3.06; 95% IC; 0.91-10.21). Em relação a atividade física lazer realizada durante a pandemia e como proteção para os sintomas depressivos não houve associação positiva (OR=1.27; 95% IC; 0.54-2.98). Conclusão: A atividade física de lazer se mostrou como um fator de proteção para os sintomas depressivos antes da pandemia e durante o período de isolamento social a atividade física de lazer não foi fator de proteção para a depressão