Os caminhos e des(caminhos) que me levaram a constituição do sentir-se um Educador Matemático são transcritos neste texto (auto)biográfico com o objetivo de propor experiências (auto)formativas para aqueles que compreendem a escrita de si como instrumento libertador. Ao dialogar com os episódios eleitos para compor essa produção textual, dialogo entretempos com diferentes composições do eu professor, desvelando-me incompleto e inconcluso, consequentemente ávido por aprender. Os delineamentos metodológicos do manuscrito resguardam-se na Pesquisa Narrativa que tem na escrita de si a fonte para despertar novos saberes para o desenvolvimento de experiências formativas e de (auto)formação. Sendo assim, o texto narrado em primeira pessoa é um convite à (auto)formação por intermédio de memórias e experiências de um professor que por tanto tempo esteve alheio à Matemática, ao ponto de tê-la como inimiga, mas que ao longo da própria trajetória acadêmica, viu nela a possibilidade de constituir um intenso e extenso caminho profissional.