Este estudo situa-se na interface da Educação de Jovens e Adultos (EJA), e discute os impactos da escolarização tardia na EJA especificamente, a partir da ótica do que diz, o próprio aluno adulto maduro acerca dessa modalidade de ensino, para identificar alguns desafios enfrentados por essa categoria escolar, quando decide estudar depois de adulto. Objetiva contribuir para a compreensão do perfil desse aluno que é matriculado e frequenta a sala de aula da EJA. Adota uma pesquisa de natureza qualitativa, cujos dados constitui-se de uma “amostra” de 6 alunos com idade entre 35 e 55 anos, extraída de um universo pesquisado de 32 alunos matriculados no III módulo, da Escola Pública estadual do município de Taquaritinga do Norte/PE, que estudam no turno da noite, em EJA. Buscou-se apoio teórico nos estudos de Almeida (In: SOARES, 2003), Freire (1996, 2000 e 2006), Marcuschi (1999), Oliveira (1999), Paiva (1983), Santos (In: SOARES, 2003), Soares (2003). Após a análise dos dados conclui-se que os impactos da escolarização tardia, por parte do aluno das camadas populares para superar os desafios é percebida como uma necessidade de sobrevivência, na sociedade atual.