Esta pesquisa teve como objetivo verificar se os coordenadores que atuam do 1º ao 5º ano do ensino fundamental e que tem alunos com surdez em seu corpo discente tem consciência do seu papel no processo de inclusão desses alunos, bem como sua compreensão sobre esse processo. Participaram da pesquisa nove coordenadoras lotadas em escolas da cidade de Murici/Al, que atuavam do 1º ao 5º ano do ensino fundamental e tinham, na escola que trabalhavam, alunos com surdez incluídos. Utilizamos uma metodologia de caráter qualitativo e optamos por fazer uso da entrevista. E como instrumento para coleta de dados escolhemos a entrevista semiestruturada. Como técnica para o tratamento e interpretação dos dados utilizamos a análise descritiva qualitativa, por acreditar que dessa forma, seria possível uma compreensão do contexto estudado. Percebemos que os coordenadores pesquisados conhecem as atribuições de suas funções, mas alegam não terem conseguido contribuir de maneira positiva no processo de inclusão dos alunos com surdez. Segundo eles, falta capacitação e a maior dificuldade enfrentada é a ausência de comunicação. Assim, percebemos que os alunos com surdez estão apenas de corpo presente nas escolas, não fazendo parte do todo, pois não estão tendo acesso a aprendizagem. Cabe aos coordenadores entenderem, que a inclusão do aluno com surdez é um direito adquirido e que nem eles, nem qualquer outro profissional da educação pode se eximir da responsabilidade em garantir que se legitime esse direito.