MULHERES, COTIDIANO E PRECONCEITO: UMA ANÁLISE DA ADAPTAÇÃO FÍLMICA DE “A RESPOSTA”
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Discussão bastante atual, em face da permanência do racismo e do preconceito de base-étnico racial, o filme retrata o cotidiano das empregadas domésticas em famílias dominantemente brancas e o registro destas experiências por uma jovem jornalista simpática à superação das relações de opressão e subalternidades estabelecidas na relação patroa-empregada. Consideramos que o filme “Histórias Cruzadas” e o livro “A Resposta” são um importante legado no estudo da análise da segregação pela qual os negros passavam nos anos 60 e de suas lutas por direitos civis. O filme denuncia a segregação em que viviam os negros e nos permite ver o que não foi diretamente dito pelo conhecimento da sociedade da época, que era excludente e enaltecia a supremacia branca. O livro reconstrói através de depoimentos a vida dos negros no contexto da luta pelos direitos civis, ao mesmo tempo em que nos informa do seu cotidiano. Tanto o filme quanto o livro nos leva a viver momentos passados, as péssimas condições de vida em que viviam os negros, em especial as empregadas domésticas, que já nasciam predestinadas a essa vida de subordinação à elite branca. O filme e o livro são indicados para professores quando forem lecionar sobre os direitos humanos, na concepção de formar alunos adeptos da diversidade étnico racial e por todos aqueles interessados na discussão dos direitos civis, bem como palestrantes e ministrantes de cursos e formação continuada para educadores.\r\n \r\n \r\n ABSTRACT\r\n This article examines the literary adaptation "The Answer" by Kathryn Stockett, to film the movie "Crossed Histories" ("The Help," 2011, dir. Tate Taylor), and discusses the concepts of daily life and pre- concept in the fight for civil rights in the 60s, in the State of Mississippi, USA. 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