Quando falamos de química a experimentação está implícito à ciência citada, e esta experimentação trabalha o sentido da visão mais que qualquer outro. O que facilita a aprendizagem por parte dos alunos, porém quando se inserido em uma mesma sala de aula alunos cegos e videntes (nome utilizado para aqueles que enxergam) como exige a LDB nº 9394/96, essa metodologia de ensino pode ser algo excludente, a partir do momento que não permite que esses alunos deficientes possam compreender de forma idêntica ou ao menos equivalente. Diante desta problemática, sentiu-se a necessidade de criar materiais didáticos que viabilizem o entendimento de conceitos químicos básicos, porém de suma importância para a área, como “mudança de estado físico da matéria”, assim como, “o estado de agregação das partículas” através de materiais de baixo custo e fácil acesso para futuras reproduções por parte de outrem. E após a construção de todo o material com base nos princípios do Desenho Universal, realizou-se uma aplicação com alunas cegas do Instituto de Educação, Ciência e Tecnologia da Paraíba – IFPB para que as mesmas pudessem avaliar e fazer possíveis correções ao material confeccionado. E assim foi possível perceber que o material foi bem aceito e despertou um maior interesse por parte das discentes que já haviam estudado o conteúdo abordado, porém sem o material e assim concluímos que mesmo sendo materiais simples e fáceis de preparar podem produzir nos alunos um maior interesse nos conteúdos e por assim dizer na ciência em estudo.