Este texto apresenta uma discussão em torno do Ensino da Língua Inglesa na Educação de Jovens e Adultos (EJA) com alunos do ensino fundamental II e médio na rede Estadual e Municipal do ensino onde funcionam as turmas da EJA. Esta discussão surge da minha experiência como docente de língua inglesa em turmas da EJA, ao questionar suas propostas e condições de ensino, a dinâmica das suas aulas, sobretudo o interesse do aluno da EJA em aprender e utilizar a língua inglesa na sua vida. O presente artigo foi produzido para mostrar como os alunos da EJA enfrentam o ensino da Língua Estrangeira Inglesa (LEI) no seu aprendizado escolar uma vez que, geralmente, o seu ensino é visto como uma ‘cobrança’ curricular. Com esta pretensão foi aplicado um questionário com alunos das 6ª, 7ª e 8ª séries e, alunos do 1º e 2º anos do ensino médio nas escolas Estadual e Municipal (São Sebastião de Lagoa de Roça-PB), turnos da noite onde funciona o ensino dessa disciplina na EJA, verificando o interesse do aluno da EJA pela aprendizagem da Língua Inglesa, sua importância e utilidade na sociedade atual e, se suas aulas, estimulam o seu aprendizado. Os dados foram discutidos à luz de uma abordagem qualitativa ao se estabelecer um diálogo entre a educação problematizadora (FREIRE, 1996) e da aquisição de língua estrangeira (LEFFA, Vilson J. Metodologia do ensino de língua), além das contribuições da Educação Inclusiva (Carlos C. Simpósio 20 por uma proposta curricular pra o 2° segmento na EJA), bem como na consulta documental (LIMA, CANDIDO D. Inglês em Escolas Públicas Não funciona.) e propostas políticas para o ensino da LE na EJA (LDB/1996). Ao relacionar fontes teóricas e os dados empíricos tem-se um perfil de como o aluno concebe o ensino da LI na EJA na sua formação educacional ao revelarem que, muitas vezes, a língua inglesa não contribui para a sua formação educacional.