Nas duas últimas décadas a discussão sobre a inclusão de alunos com TDAH nas escolas de ensino regular, tem sido pauta de discussões no cenário das políticas públicas. No entanto, muito se fala o que é TDAH e como o professor deve recebê-lo ou desenvolver um trabalho de inclusão em sala de aula. Mas e quando o aluno não tem diagnóstico e demonstra algumas características peculiares do transtorno? Diante desta indagação este trabalho tem como objetivo desvelar como o professor reage, compreende e utiliza dos seus conhecimentos para distinguir quando um aluno tem características de TDAH e qual a sua posição frente a sua percepção. Para tanto se fez necessário o estudo bibliográfico, onde se utilizou como campo de estudo a leitura das seguintes obras: Mantoan (1998), Martins (1999), Glat (1998), Santos (2000), dentre outros, os quais acredita-se contribuir para realização desse trabalho. A pesquisa foi de cunho qualitativo, realizada através de entrevista semiestruturadas. Através desses instrumentos procurou-se identificar o nível de conhecimento e posicionamento dos sujeitos pesquisados com relação ao tema em questão. Pela análise realizada constatamos pouca diferença com relação ao nível de conhecimento dos professores acerca do Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade. Pode-se compreender que os professores apresentam uma atitude favorável a inclusão no ensino regular, mas as entrevistas denunciam as lacunas existentes com relação ao conhecimento adquirido ao longo de sua formação, pois os mesmos utilizam do senso comum no reconhecimento e desenvolvimento da prática pedagógica na sala de aula.