O presente artigo tem por finalidade socializar os resultados de um estudo bibliográfico e documental feito em sala de aula, no curso de Pedagogia da Universidade Estadual da Paraíba, Grande-PB. Objetiva-se neste trabalho compreender a importância de trabalhar a oralidade na educação infantil, levando em consideração que envolver-se com Educação Infantil é trabalhar com seres em desenvolvimento, os quais têm capacidades que precisam ser exploradas e trabalhadas. A ação pedagógica junto às crianças reflete-se na construção de suas singularidades e no desenvolvimento da oralidade. Falar a elas e não com elas; permitir que se expressem ou não; valorizar o que falam ou não; são decisões pedagógicas que tem implicações sociais profundas para a infância, categoria social marginalizada historicamente. Permitir que falem de si, de seus mundos de vida, que produzam textos orais e que tenham contato permanente com textos que circulam no meio social, ou seja, inseri-las nas culturas orais escritas constituem-se em ações pedagógicas importantes para o desenvolvimento destas linguagens. Elegemos, como interlocutores teóricos, Macêdo (2011), Melo(2009) e Angelo (2011). Os resultados evidenciam a importância de incentivar a expressão oral das crianças, inseri-las em práticas discursivas contextualizadas e significativas, garantindo-se a elas o progressivo domínio de vários gêneros e experiências narrativas, uma vez que proporciona um trabalho mais produtivo para o professor(a) e para crianças uma forma de aprendizagem atrativa e mais prazerosa.