Com o crescente advento das tecnologias digitais nas últimas décadas, o uso de recursos desta natureza vem crescendo em todos os segmentos da sociedade, em consequência, o homem, cada vez mais, vem estabelecendo interação com as máquinas. A fim de acompanhar os avanços tecnológicos e “formar” sujeitos capazes de atuar criticamente nesta sociedade digitalizada, a escola precisa aperfeiçoar os seus recursos, rever o seu currículo, adaptar as suas estruturas físicas e preparar os seus profissionais para atuarem nesta realidade. Neste contexto, questionamos: como a interação que ocorre entre o homem, a máquina e o conhecimento pode contribuir na inclusão digital dos sujeitos envolvidos neste processo social? A nossa pretensão, aqui, é apresentar uma possível resposta a esse questionamento. Para tanto, nos respaldamos em Braga & Ricarte (2005), Lima Junior (2008) e Fialho & Novaes (2008), dentre outros autores que são citados ao longo deste artigo. Por se tratar de uma pesquisa teórica, com uma abordagem qualitativa, buscamos interpretar esse modo de interação e apresentá-la em forma de discussão. A partir deste estudo, foi possível constatar que essa interação tem oportunizado uma nova forma de socialização, contribuindo, significativamente, para o processo de inclusão digital na contemporaneidade.