Tem por objetivo o presente trabalho aborda a didática sob o olhar da resistência ao silenciamento produzido pela racismo estrutural que perpassa as dez competência gerais da política pública educacional BNCC, que fez uma ruptura com tópicos de estética da sensibilidade, política da igualdade e a ética da identidade partes dos pressupostos de Parâmetros Curriculares Nacionais - Ensino Médio desde 2000. Argumenta que a Didática é uma ferramenta de aprendizagem que pode fazer uma mudança epistemológica da realidade de epistemicídio para a resistência ao racismo, considerando que política educacional de direitos humanos para estados e municípios. Sob o ponto de vista metodológico considera a proposta do tema deste congresso, a saber: O futuro da escola: Repensando políticas e práticas, para pensar caminhos (métodos) e resistência (epistemológica) no contexto da implementação da Base, sendo de caráter exploratório e tangenciando a rede semântica do rizoma, conexões e rupturas, para captar mais sentidos ao discurso oficial. Não pretende apresentar resultados ou esgotar o tema, uma vez que se trata de trabalho de exploração. Por fim, abrir perspectivas de mais pesquisas antirracistas em torno da didática visando a aprendizagem ao invés de reprodução semiótica de competências que podem aprofundar traumas e desigualdades, sem compromisso de resistência no sentido de Durban e do Estatuto da Igualdade. Palavras-chave: didática, rizoma, epistemicídio, resistência;