Este trabalho aborda a inclusão social de pessoas com vulnerabilidades psicossociais ante a contínua segregação social que tais sujeitos foram submetidos no decorrer da história. Pra desenvolvimento técnico desta abordagem, optou-se como suporte bibliográfico os estudos de Bisneto (2007), Alves (1996), Bravo (2009) bem como pelo aparato legal inscrito sob a lei Lei nº. 10.216, de 06 de abril de 2001 entre outros referenciais, os quais abordam as políticas públicas voltadas para o campo da saúde mental dissociada do modelo de tratamento de cunho asilar e voltado para a inclusão social. Assim, este trabalho visa compreender o tratamento de pessoas com vulnerabilidades psicossociais como meio de promoção à inserção e habilitação social dos mesmos, engajado nos preceitos do movimento de reforma psiquiátrica e dos direitos humanos. Quanto ao suporte teórico/metodológico pauta-se os preceitos delimitados na Reforma Psiquiátrica, bem como, no campo empírico, o Centro de Atenção Psicossocial de Aurora – Ceará – CAPS I, tendo como sujeitos oito profissionais dessa instituição. A discussão e análise dos dados coletados fundamentam-se na incessante busca por uma sociedade justa e igualitária, que oportunize também as pessoas com vulnerabilidades psicossociais que ainda silenciadas ante a sociedade civil, excluídas do convívio social, vítimas do preconceito e da lógica da incapacidade historicamente construída