Em fevereiro de 2018 foi lançado ProAfri (Programa de Formação de Professores de Educação Superior de Países Africanos) uma iniciativa do Grupo Coimbra de Universidades Brasileiras (GCUB) em parceria com o Ministério da Ciência e Tecnologia, Ensino Superior e Técnico Profissional de Moçambique (MCTESTP). Através do convênio do ProAfri oferece formação para docentes de educação superior de Universidades de Moçambique, com bolsas acadêmicas de Universidades brasileiras para cursos de Mestrado e Doutorado, visando melhorar a qualidade do ensino universitário em Moçambique. Além da qualificação acadêmica, a parceria visa aproximar a pesquisa científica entre os países com traços culturais semelhantes devido ao passado marcado pelo colonialismo. O objetivo é refletir sobre o ProAfri para a valorização profissional. Os objetivos específicos: firmar parcerias acadêmicas, incentivar o aumento salarial e ampliar o ProAfri para outros quadriênios. No entanto, os docentes qualificados, com a titulação de mestre nas diversas áreas do conhecimento, ao regressarem para Moçambique, ainda não contam com vantagem e incorporação salarial em seus rendimentos pelo fato de se titularem como mestres. Dessa forma, cabe uma reflexão ética, e propor mudanças na legislação de valorização salarial e incentivo aos profissionais da educação em nível de mestrado. A metodologia para este estudo foi a partir de entrevistas com estudantes de pós-graduação de Moçambique, que concluíram mestrado e doutorado em universidades brasileiras, que ocorreram de forma online através do google forms, com perguntas abertas e fechadas, observando procedimentos éticos vigentes.