Das plataformas educativas às lives, as atuais configurações educacionais demandam competências antes relegadas ao uso fortuito em sala de aula, ainda que a conjuntura social já demonstrasse a sua latência, dadas as correntes transformações combustadas nas últimas décadas, sobretudo no que tange aos avanços tecnológicos. Em um contexto de crise, em especial no que se refere à decretação do isolamento social, em março de 2020 no Brasil, em decorrência do estado de pandemia causada pela disseminação mundial do novo coronavírus, reconfigurar o processo educacional se tornou uma premissa incontestável. Sendo assim, a condensação de conhecimentos, de didáticas, de modais e de recursos pedagógicos fez-se axiomática ao educador. Este artigo de reflexão objetiva reconhecer a importância do letramento digital docente para o enfrentamento dos desafios que se erguem na hodierna conjuntura educativa, suscitando competências necessárias à práxis pedagógica remota e efetiva, problematizando o caráter compulsório dessa formação continuada docente no município de Ipiaú. Para tanto, metodologicamente, optou-se por uma breve consulta literária sobre o Ensino Remoto dado o isolamento social provocado pela pandemia causada pela Covid-19. Inegável é a relevância da formação continuada docente, sobretudo pela capacitação tecnológica, contudo, urge uma relação menos técnica e mais colaborativa, autônoma e deliberada. Lançaremos mãos dos arcabouços teóricos formulados por Buzato (2006), Barreto (2011) e Carneiro (2020).