PALITOT, Mônica Dias et al.. Estresse e cognição: um estudo correlacional com idosos. E-book IX CIEH... Campina Grande: Realize Editora, 2022. Disponível em: <https://editorarealize.com.br/artigo/visualizar/87930>. Acesso em: 23/12/2024 01:55
A presente pesquisa tem por objetivo geral verificar a presença do estresse em idosos e de que modo este se correlaciona com a cognição e seu declínio. Foram traçados três objetivos específicos: verificar a prevalência do estresse em idosos; conhecer em que medida os idosos percebem o estresse e verificar em que medida as atividades de raciocínio lógico interferem nos aspectos cognitivos dos idosos. Participaram da pesquisa 42 idosos do município de João Pessoa/PB. Os instrumentos utilizados foram: O Teste de Aprendizagem Auditivo-Verbal de Rey (RAVLT) e a Escala de Estresse Percebido (EEP) a escala. O RAVLT foi originalmente proposto como instrumento neuropsicológico para avaliação dos processos de aprendizagem e memória; já a EEP, mede o grau no qual os indivíduos percebem as situações estressantes. Os resultados da pesquisa demostraram que as mudanças ocorridas no envelhecimento tem grandes chances de serem vividas como estressantes, pois o declínio das funções cognitivas, a perda da autonomia e da independência, são elementos que podem desencadear o surgimento do estresse como uma reação orgânica às mudanças e adaptações exigidas na velhice. Faz-se necessário compreender, portanto, que o envelhecimento humano é um processo que acarreta inúmeras transformações biológicas, sociais, psicológicas e que não ocorre de forma homogênea em todas as pessoas, pois os comportamentos adquiridos ao longo da vida, os hábitos, as crenças, as culturas, além dos aspectos genéticos e biológicos, são fatores que exercerão influência direta na forma como se envelhece.