No Brasil, a chegada de cisternas na região Nordeste veio como forma de suprir a deficiência hídrica da região semiárida, as cisternas foram incrementadas na região como saída economicamente viável e de fácil acesso, sendo esta prática fomentada por Programas do Governo- Programa 1 Milhão De Cisternas (P1MC), embora este programa tenha dado a possibilidade de uma articulação mais efetiva para um crescimento socioeconômico na região, ele trouxe uma série de deficiências relativas à constante capacitação das famílias e comunidades atendidas para que o manejo da água não prejudique sua qualidade. Objetivou-se com este trabalho, reverberar a valorização de barreiras sanitárias nas etapas de captação, armazenamento e manejo das águas de cisternas. Sendo realizado um levantamento bibliográfico em volta de mais de quinze artigos, sendo selecionados cinco trabalhos após leitura e seleção que se enquadram nos pré-requisitos estabelecidos. Dos estudos selecionados todos apresentaram a não potabilidade do sistema a partir da presença de Coliformes Totais e E. coli. nas análises microbiológicas. Ao perceber a recorrência da presença desses patógenos no monitoramento da qualidade da água evidencia a necessidade de olhar sobre outro prisma.