A Doença de Alzheimer (DA), atinge majoritariamente os idosos e representa aproximadamente 60% de todos os tipos de demências. Compromete a capacidade funcional, necessitando de um cuidador para auxiliar nas atividades cotidianas, que poderão resultar em sobrecarga de trabalho para os mesmos. O estudo tem como objetivo analisar a sobrecarga de trabalho de cuidadores familiares de idosos com DA. Trata-se de um estudo exploratório descritivo, com abordagem quantitativa, realizado em 24 municípios pertencentes a 6ª Gerência Regional de Saúde, sediada em Patos -PB, com 162 cuidadores familiares de idosos com DA. Utilizou-se a Escala da Zarit na coleta dos dados, foram analisados e apresentados em termos de valores absolutos e relativos. O presente estudo identificou que a maioria dos participantes eram do sexo feminino (84%), renda de até um salário mínimo (45%), casados (63%), sem remuneração por ser cuidador (87%) desenvolvendo outro tipo de ocupação (67%), não assalariados corresponderam a 64%, apresentaram algum grau de parentesco com o idoso (90%), representados pelos filhos (52,4%). Quanto aos idosos 64,2% moravam com o cuidador e eram do sexo feminino, encontravam-se na faixa etária de 70-80anos (39,5%) e na fase intermediária da DA (43,2%). Verificou-se a presença de sobrecarga de trabalho em todos os níveis, (88,9%), sobressaindo a moderada (47,5%). A ausência de sobrecarga foi verificada em (11%) dos cuidadores. O estudo contribuiu para a identificação dos níveis de sobrecarga de trabalho do cuidador de idosos com DA, os quais poderão influenciar em adoecimento destes, influenciando negativamente no cuidado a ser prestado pelos mesmos.