O envelhecimento pode ser caracterizado como o processo em que o indivíduo progressivamente vivencia várias alterações funcionais, psicológicas e morfológicas. Nessa fase da vida, a pessoa tende a perder sua autonomia, pode surgir novas patologias muitas das vezes desconhecidas e que, consequentemente, têm impacto direto no aparecimento de restrições físicas, gerando insatisfação e uma piora na qualidade de vida. À vista disso, alguns idosos podem acabar apresentando dificuldades de adaptação que perduram por um longo período e podem evoluir para estados depressivos e o desenvolvimento de comportamentos suicidas. O presente estudo tem como objetivo descrever os principais fatores de risco relacionados ao suicídio em idosos. Trata-se de uma revisão da literatura, realizada nas bases de dados Biblioteca Virtual em Saúde (BVS) e Scielo, utilizando-se os seguintes descritores: “Idosos” e “Suicídio”, combinadas pelo operador booleano “AND”. Os critérios de inclusão foram artigos completos publicados nos últimos 5 anos. 9 artigos contemplaram a amostra final deste estudo, de modo que os fatores de risco encontrados nos manuscritos selecionados foram: avanço da idade, perdas familiares, frustrações, desvalorização social, quadros demenciais, depressão e abandono. Esses aspectos abalam a vida do idoso e podem acarretar no desenvolvimento de complicações que podem levá-lo a cometer suicídio. É possível apontar, portanto, que o autocídio é um meio que o sujeito vulnerável encontra para livrar-se de uma dor intolerável. O suicídio é considerado um dos grandes problemas de saúde pública, por apresentar um aumento preocupante nos dias atuais. Porém, segundo a OMS, este ato pode ser evitado se medidas de prevenção forem utilizadas, tais como: vigilância em saúde e promoção de capacitação e treinamentos para profissionais de saúde, professores e profissionais de mídia. Deste modo, é de extrema necessidade que aconteça a investigação dos fatores de risco que podem fazer com que a pessoa idosa cometa este dano.