O TRABALHO QUE ORA APRESENTA-SE, TEM COMO OBJETIVO EXPOR ALGUMAS CONSIDERAÇÕES ACERCA DO PAPEL QUE O ENSINO DE FILOSOFIA DESEMPENHA NA LIBERTAÇÃO DA REFLEXÃO FILOSÓFICA DAS AMARRAS DO PENSAMENTO PROVENIENTE DO “UNIVERSO EUROPEU”, AO QUAL SOMOS SUBJUGADOS DESDE O INÍCIO DA HISTÓRIA DA FILOSOFIA OCIDENTAL. DESSE MODO, ESTA PESQUISA INTENTA APRESENTAR RESPALDOS E EVIDÊNCIAS QUE DESPERTEM A ATENÇÃO DOS PROFESSORES PARA A NECESSIDADE DE OFERECER UM ENSINO QUE ULTRAPASSE O ENSINO ENRIGECIDO AO QUAL SOMOS SUBMETIDOS EM NOSSA CONTEMPORANEIDADE, ISTO É, O ENSINO QUE PERPETUA A PREVALÊNCIA DA FILOSOFIA COMO UMA REPETIÇÃO DA HISTÓRIA EUROCÊNTRICA E, PORTANTO, SEM CHANCES PARA O EXERCÍCIO DO PENSAMENTO CRÍTICO, REFLEXIVO, ADVINDO DE NOSSA PRÓPRIA ADVERSIDADE. PARA TANTO, TOMOU-SE COMO REFERENCIAL TEÓRICO AS IDEIAS APRESENTADAS POR PAULO FREIRE, NAS OBRAS PEDAGOGIA DO OPRIMIDO E PEDAGOGIA DA AUTONOMIA, COM O INTUITO DE SE ENTENDER A NECESSIDADE DE UM ENSINO QUE APROXIME OS TEMAS A SEREM ABORDADOS EM SALA DE AULA DA REALIDADE DOS ALUNOS. POR CONSEGUINTE, ANALISOU-SE OS TEXTOS FILOSOFIA DA LIBERTAÇÃO NA AMÉRICA LATINA, DE ENRIQUE DUSSEL, E O ENSINO DE FILOSOFIA E A LEI 10.639, DE RENATO NOGUEIRA, COMO PRESSUPOSTOS PARA A COMPREENSÃO DA URGÊNCIA DE LIBERTAR A REFLEXÃO E O ENSINO FILOSÓFICO DAS AMARRAS DO PENSAMENTO EUROPEU. POR ÚLTIMO, CONCLUIU-SE QUE É URGENTE A COMPREENSÃO DOS PROFESSORES DE FILOSOFIA ACERCA DE UM ENSINO DESCOLONIZADO COMO METODOLOGIA PARA CONTRIBUIR PARA A FORMAÇÃO DE CIDADÃO CRÍTICOS E ATIVOS PARA A VIDA EM SOCIEDADE.