Este trabalho visa se debruçar sobre a convivência conturbada entre duas irmãs na animação Frozen, Uma Aventura Congelante (2013, direção: Chris Buck, Jennifer Lee) e a sua relação com o ambiente escolar e as práticas docentes adotadas por alguns professores. O espaço simulado/representado no filme é vivenciado no cotidiano de um reino, em cuja relação de separação entre irmãs imposta pelos pais, desenvolve-se a trama. Questiona-se, portanto, o quanto este filme pode influenciar a leitura da família urbana “real”, ressaltando possíveis ações metodológicas em uma sala de educação infantil que visem uma maior participação dos alunos, em contraponto ao isolamento natural ocasionado pelas “diferenças” entre os mesmos. O dizível e o visível, o visível e o invisível seguem procedimentos específicos na narrativa. É pertinente, portanto, questionar em que aspectos a sala de aula pode ser afetada e pode afetar no processo ensino aprendizagem, utilizando procedimentos de socialização dos potenciais em detrimento do isolamento percebido a partir dos diferentes ritmos de aprendizado. O artigo fundamenta-se nas teorias de Metz (2007), quanto a verossimilhança; Ranciére (2012), com o conceito de alteridade das imagens; Vygotsky (2000), com o processo ensino-aprendizagem, Duarte (2002), Silva (2008) e Libâneo (1986), com práticas pedagógicas e sociais.