Originalmente preparado para operações bélicas, do policial militar brasileiro vem sendo exigida pela sociedade, desde a redemocratização, uma formação mais humanizada. Neste viés, os centros de formação vêm difundindo os Direitos Humanos. Todavia, será que estes profissionais se sentem sujeitos dos direitos de que tanto ouvem falar? Para responder a esta pergunta, aplicou-se questionário entre membros do 6º Batalhão da Polícia Militar da Paraíba. Averiguou-se então que além de terem sofrido violações a seus direitos na caserna e por parte de cidadãos em geral, muitos veem as entidades defensoras dos Direitos Humanos como entes alienígenas ao seu cotidiano. Fica patente que só a mudança de paradigmas dos policiais e da sociedade poderá proporcionar a tão almejada paz social.