A COMERCIALIZAÇÃO DO PESCADO EM FEIRAS LIVRES APRESENTA UMA GRANDE IMPORTÂNCIA SOCIOECONÔMICA NO NORDESTE BRASILEIRO, TENDO EM VISTA SEREM OS LOCAIS MAIS FREQUENTADOS TANTO PELA POPULAÇÃO DE DETERMINADO MUNICÍPIO COMO POR PESSOAS DE LOCALIDADES CIRCUNVIZINHAS. O TRABALHO FOI REALIZADO POR MEIO DE OBSERVAÇÕES “IN LOCO” PELO PESQUISADOR, TENDO COMO OBJETIVO VERIFICAR QUAIS ESPÉCIES DE PESCADO SÃO MAIS COMERCIALIZADAS, FORMAS DE APRESENTAÇÃO DO PESCADO, ORIGEM, MANEJO E CONDIÇÕES HIGIÊNICO-SANITÁRIAS EM FEIRAS LIVRES DE CINCO CIDADES DO ESTADO DA PARAÍBA (CUITÉ, NOVA FLORESTA, BARRA DE SANTA ROSA, PICUÍ E CAMPINA GRANDE – PB). O ITENS ANALISADOS VERSAVAM SOBRE AS ESPÉCIES COMERCIALIZADAS, PROCEDÊNCIA E FORMAS DE APRESENTAÇÃO DO PESCADO NO PERÍODO ESTUDADO, SETEMBRO DE 2018 A ABRIL DE 2019. FORAM OBSERVADAS 17 ESPÉCIES DE PESCADO COMERCIALIZADAS NAS FEIRAS ANALISADAS, INCLUINDO FILÉ DE CAMARÃO NA FEIRA DE CAMPINA GRANDE. AO FINAL DA PESQUISA, NOTOU-SE QUE O CONSUMIDOR PREFERE O PESCADO FRESCO, INTEIRO E EVISCERADO. OS LOCAIS DE COMERCIALIZAÇÃO APRESENTARAM PRECARIEDADES NO MANEJO DO PESCADO, POIS OS COMERCIANTES NÃO USAVAM VESTIMENTAS NEM UTENSÍLIOS ADEQUADOS AO PROCESSAMENTO DO MESMO. ALÉM DISSO, O LEVANTAMENTO MOSTROU QUE A TILÁPIA (OREOCHROMIS NILOTICUS) É O PESCADO MAIS CONSUMIDO SENDO VENDIDO “IN NATURA”, A QUILO E JÁ EVISCERADO. O RESULTADO DO PRESENTE ESTUDO SUGERE AÇÕES DE FOMENTO PARA SUBSIDIAR O INCREMENTO DE UMA MAIOR DIVERSIDADE DE FORMAS DE COMERCIALIZAÇÃO DE PESCADO, BEM COMO UMA MELHOR ATUAÇÃO DOS ÓRGÃOS PÚBLICOS NA FISCALIZAÇÃO E GESTÃO DAS CONDIÇÕES HIGIÊNICO-SANITÁRIAS DESTES LOCAIS DE COMÉRCIO DO PESCADO.