O ATUAL ARTIGO BUSCA PENSAR SOBRE O FILME “DOZE ANOS DE ESCRAVIDÃO”, COLOCANDO EM FOCO
ALGUMAS REFLEXÕES SOBRE COMO A ESCRAVIDÃO TEM SIDO RETRATADA PELO CINEMA. O FILME É BASEADO
EM UM RELATO VERÍDICO, PENSADO A PARTIR DAS MEMÓRIAS, TRANSFORMADAS EM LIVRO, DE SOLOMOM
NORTHURP, O QUAL ERA UM HOMEM NEGRO LIVRE E QUE FOI SEQUESTRADO E TRANSFORMADO EM ESCRAVO.
PARA A ANÁLISE TEÓRICO-METODOLÓGICA LANÇAMOS MÃOS DE AUTORES COMO MICHEL FOUCAULT, GUACIRA
LOPES LOURO, MAURICE HALBWACHS ENTRE OUTROS AUTORES QUE NOS AJUDARAM A REFLETIR SOBRE A
TEMÁTICA, PERCEBENDO NÃO SÓ O QUE ESTA EXPLICITO NA TRAMA, MAS TAMBÉM O QUE FOI OS SILENCIADO.
AO ANALISAR ALGUNS PONTOS PRINCIPAIS DO FILME CONCLUÍMOS QUE NUMA REFLEXÃO MAIS PROFUNDA, O
FILME DEIXA LACUNAS NO TOCANTE A RESISTÊNCIAS AGENCIADAS POR HOMENS E MULHERES QUE
VIVENCIARAM A ESCRAVIDÃO NO PERÍODO ABORDADO PELA TRAMA. TODAVIA, PODEMOS SALIENTAR QUE O
CINEMA CONTINUA SENDO UM TERRENO FÉRTIL COMO RECURSO METODOLÓGICO PARA OS DIVERSOS CAMPOS
EDUCACIONAIS.