AS QUESTÕES REFERENTES À DIVERSIDADE SEXUAL E À SEXUALIDADE ESTÃO POR VEZES INSERIDAS EM UM CONTEXTO DE SILENCIAMENTO E REPRESSÃO, NÃO HAVENDO, EVENTUALMENTE, A POSSIBILIDADE DO DIÁLOGO SOBRE OS ASSUNTOS, DE FORMA A CONTRIBUIR E PERPETUAR COM O IDEÁRIO DE TABU SOCIAL E ESTIGMATIZAÇÃO QUE OS ENVOLVEM. DIANTE DISSO, ESTE TRABALHO OBJETIVOU CONHECER AS CONCEPÇÕES DE PROFESSORES DE ESCOLAS PÚBLICAS E PRIVADAS ACERCA DA HOMOFOBIA NO AMBIENTE ESCOLAR E SUAS PRÁTICAS PEDAGÓGICAS FRENTE A ISSO, E JUSTIFICOU-SE ATRAVÉS DE UMA PROBLEMATIZAÇÃO E CATEGORIZAÇÃO DAS FALAS DESSES DOCENTES, EM RELAÇÃO A COMO ESSAS QUESTÕES TÊM SIDO ABORDADAS NO AMBIENTE ESCOLAR, NOS ENSINOS FUNDAMENTAL E MÉDIO, DA ZONA URBANA DO MUNICÍPIO DE CUITÉ/PB. A PESQUISA FOI DELINEADA ATRAVÉS DA METODOLOGIA QUALITATIVA, CONTANDO COM 42 PARTICIPANTES, OS QUAIS RESPONDERAM UM FORMULÁRIO COM PERGUNTAS SUBJETIVAS E OBJETIVAS SOBRE O TEMA. DENTRE OS PRINCIPAIS RESULTADOS ENCONTRADOS, VERIFICOU-SE QUE 69% DOS PROFESSORES JÁ HAVIAM PRESENCIADO ALGUMA SITUAÇÃO DE PRECONCEITO E DISCRIMINAÇÃO CONTRA ESTUDANTES LGBTQIA+, QUE 96,4% DESSES ATOS PRECONCEITUOSOS PARTIRAM DE ESTUDANTES. QUANDO INDAGADOS SE HAVIAM REALIZADO ALGUMA INTERVENÇÃO, VERIFICOU-SE QUE HAVIA UMA AUSÊNCIA DE SISTEMATIZAÇÃO DESTAS E A FALTA DE PREPARO PROFISSIONAL. 76,6% DOS PARTICIPANTES TAMBÉM RELATARAM QUE NÃO TIVERAM NENHUMA FORMAÇÃO PARA TRABALHAR COM ESSAS TEMÁTICAS.