O ANÚNCIO DA PANDEMIA NO BRASIL EM MARÇO DE 2020, O ISOLAMENTO SOCIAL PARA CONTER A CONTAMINAÇÃO PELO COVID-19 PROMOVERAM A REDEFINIÇÃO DE ESPAÇOS E PRÁTICAS DE ENSINO. AS AULAS NAS ESCOLAS COMEÇARAM A ACONTECER VIRTUALMENTE, O ENSINO REMOTO TORNOU-SE UMA REALIDADE QUE TRANSFORMOU AS CASAS EM SALA DE AULA. COM O ATUAL CENÁRIO EDUCACIONAL, O ESPAÇO-TEMPO DA ESCOLA FOI RESSIGNIFICADO, EXIGIU NOVO OLHAR E INQUIETAÇÃO SOBRE COMO E O QUÊ ENSINAR. OS PROFESSORES TIVERAM QUE SE REINVENTAR E RESSIGNIFICAR SUAS PRÁTICAS. ESSA REALIDADE CHAMA ATENÇÃO E MERECE SER INTERROGADA, ESPECIALMENTE QUANDO LEVAMOS EM CONTA O TRABALHO REMOTO DO PROFESSOR DE LÍNGUA PORTUGUESA. NESSE SENTIDO, ESSA PESQUISA TEM O OBJETIVO DE INVESTIGAR A MEDIAÇÃO E A INTERAÇÃO DO PROFESSOR POR MEIO DA UTILIZAÇÃO DO LIVRO DIDÁTICO DE PORTUGUÊS PARA O ENSINO FUNDAMENTAL EM TEMPOS DE PANDEMIA E ENSINO REMOTO. DELIMITAMOS COMO CORPUS, AULAS DE PORTUGUÊS GRAVADAS. NA ANÁLISE, LEVAMOS EM CONTA O USO DO LIVRO DIDÁTICO QUE A PROFESSORA UTILIZA COMO PRÁTICA PEDAGÓGICA DESSA MEDIAÇÃO. NA ANÁLISE PAUTOU-SE NAS CONTRIBUIÇÕES DOS AUTORES GERALDI (2010) E LARROSA (2011) . AS PRÁTICAS PEDAGÓGICAS DO PROFESSOR NOS PERMITEM REFLETIR SOBRE O USO DO LIVRO DIDÁTICO QUE FOI PRODUZIDO PARA TRABALHAR DE FORMA PRESENCIAL, PORÉM VAI PARA O ENSINO REMOTO, E O PROFESSOR CRIA POSSIBILIDADES DE TRABALHAR A LEITURA E A ESCRITA DE FORMA SIGNIFICATIVA.