DEVIDO À PANDEMIA DE COVID-19, MILHÕES DE ESTUDANTES FICARAM SEM AULAS PRESENCIAIS NO BRASIL DESDE
MARÇO DE 2020. OS GOVERNOS FEDERAIS, ESTADUAIS E MUNICIPAIS PASSARAM A ADOTAR O ENSINO REMOTO
EMERGENCIAL (ERE), QUE EMBORA TENHA SEMELHANÇAS COM A EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA (EAD), POR SER
REALIZADA DE FORMA VIRTUAL, COM DISTANCIAMENTO FÍSICO ENTRE PROFESSORES E ALUNOS E MEDIADOS PELAS
TECNOLOGIAS DIGITAIS, GUARDA CERTAS ESPECIFICIDADES E TRAZ DESAFIOS E POSSIBILIDADES. A PARTIR DE UM BREVE
ESTUDO TEÓRICO-DOCUMENTAL E À LUZ DAS PERSPECTIVAS DE PROFESSORAS DE ESCOLAS PÚBLICAS E PRIVADAS DE
EDUCAÇÃO BÁSICA DE CAPITAIS E DO INTERIOR, ESTE ESTUDO BUSCA JOGAR LUZ SOBRE ALGUMAS QUESTÕES QUE
PERPASSAM A EDUCAÇÃO ESCOLAR NESSE MOMENTO DE CRISE SANITÁRIA. COMO FOI IMPLANTADO O ERE NAS
ESCOLAS? QUAIS AS DIFICULDADES E DESAFIOS ENFRENTADOS? COMO SERÁ A EDUCAÇÃO PÓS-PANDEMIA? OS
RESULTADOS REVELAM QUE A FORMAÇÃO DOCENTE, O ACESSO AOS RECURSOS NECESSÁRIOS PARA O ENSINO VIRTUAL,
SOBRETUDO NAS CLASSES MENOS FAVORECIDAS, E A UTILIZAÇÃO DE METODOLOGIAS DE ENSINO ADEQUADAS A ESSA
NOVA REALIDADE AINDA SE CONSTITUEM DESAFIOS A SEREM VENCIDOS, PORÉM A OPORTUNIDADE DE APRENDIZADO
DE EDUCADORES, ESTUDANTES E SEUS RESPONSÁVEIS ACERCA DA UTILIZAÇÃO DAS TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO E
COMUNICAÇÃO (TIC) NA EDUCAÇÃO TEM SIDO PRIVILEGIADA. ESPERA-SE QUE AS REFLEXÕES SUSCITADAS NESTE
TRABALHO POSSAM CONTRIBUIR PARA O ESCLARECIMENTO DESSAS QUESTÕES TÃO ATUAIS E À EDUCAÇÃO BRASILEIRA DE
FORMA A AUFERIR MUDANÇAS NA UTILIZAÇÃO DAS TIC NA EDUCAÇÃO TORNANDO O ENSINO HÍBRIDO UMA REALIDADE
PARA A MELHORIA DA QUALIDADE DO PROCESSO ENSINO-APRENDIZAGEM.