A CONSTRUÇÃO DA IDENTIDADE DOS SUJEITOS É UM PROCESSO PRIMORDIAL PARA A FORMAÇÃO DO CIDADÃO. PARA TAL, O MEIO EM QUE VIVE E AS PESSOAS AO REDOR TÊM UMA VASTA CONTRIBUIÇÃO NESSA PRÁXIS. NESSE SENTIDO, A ESCOLA ESTÁ DIRETAMENTE LIGADA A ESSE PROCESSO DE CONSTRUÇÃO, POIS É POR MEIO DELA QUE O SUJEITO SE APROPRIA DA CULTURA EM QUE ESTEJA INSERIDO. ASSIM, COM A BASE DA SOCIEDADE FIRMADA EM PATRIARCALISMO E ANDROCENTRISMO, O MACHISMO E A HIPERMASCULINIDADE TEM INFLUENCIADO DIRETAMENTE NA FABRICAÇÃO DOS SUJEITOS, ADEMAIS, AO LONGO DA HISTÓRIA A SOCIEDADE TEM DESIGNADO A ESCOLA O PAPEL MANTER OS ESTEREÓTIPOS EM TORNO DA MASCULINIDADE E FEMINILIDADE ESTABELECIDOS SOCIALMENTE. EM SE TRATANDO DO SISTEMA EDUCACIONAL BRASILEIRO, HÁ UM GRANDE ABISMO E MUITA RESISTÊNCIA EM CONSIDERAR O ESPAÇO ESCOLAR COMO POSSÍVEL MEIO PARA A DESCONSTRUÇÃO DOS ESTEREÓTIPOS. ASSIM SENDO, ESTE ARTIGO VISA ANALISAR COMO OS ESTEREÓTIPOS IMPOSTOS PELA SOCIEDADE INFLUENCIAM NO DESENVOLVIMENTO DAS CRIANÇAS E NO PROCESSO DE CONSTRUÇÃO DO EU. A METODOLOGIA ADOTADA BASEIA-SE EM PESQUISAS BIBLIOGRÁFICAS, DE CUNHO QUALITATIVO, TENDO COMO PRINCIPAIS AUTORES SIMONE DE BEAUVOIR, GUACIRA LOPES LOURO, DANIELA AUAD, LEVY VYGOTSKY, ENTRE OUTRAS OBRAS QUE TÊM COMO FOCO DISCUTIR SOBRE MASCULINIDADES NO AMBIENTE ESCOLAR, EVIDENCIANDO O PROCESSO DE CONSTRUÇÃO SOCIAL ATRIBUÍDOS AOS SEXOS. OS RESULTADOS OBTIDOS ATRAVÉS DO ESTUDO MOSTRAM QUE A HIPERMASCULINIDADE É REFORÇADA DENTRO DO AMBIENTE ESCOLAR TANTO DE MANEIRA IMPLÍCITA QUANTO EXPLÍCITA EM SEU COTIDIANO.