Artigo Anais I CONEDU

ANAIS de Evento

ISSN: 2358-8829

SEXUALIDADE E GÊNERO NA ADOLESCÊNCIA: ANÁLISE DO CURTA “HOJE EU NÃO QUERO VOLTAR SOZINHO”

Palavra-chaves: ADOLESCÊNCIA, SEXUALIDADE, ANALÍSE FÍLMICA Comunicação Oral (CO) GÊNERO, SEXUALIDADE E EDUCAÇÃO
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Publicado em 18 de setembro de 2014

Resumo

A adolescência é uma fase do desenvolvimento humano marcada por uma gama de discursos que tentam delimitá-la, com vistas a compreendê-la. No conjunto das inúmeras transformações que marcam essa fase, a sexualidade é um dos aspectos que o adolescente se vê confrontado, na medida em que a sua vida sexual começa a aflorar, trazendo repercussões e conflitos que estão para além da dimensão pessoal, mas, sobretudo, sociocultural. Nesse sentido, a escola aparece como um espaço privilegiado de interação social, onde tais conflitos são (ou não) vivenciados, tendo em vista que ela reúne uma grande quantidade de adolescentes, situação que permite a construção de vínculos entre eles. Com isso, a escola pode ou deveria funcionar como um espaço fundamental para a resolução de alguns conflitos vivenciados por esses indivíduos, a partir de discussões que considerem a pluralidade das formas de vivenciar a sexualidade, que não àquela ancorada no paradigma heteronormativo. Partindo desta compreensão, este trabalho tem como objetivo fazer uma discussão acerca do modo como os adolescentes vivenciam a sexualidade, tomando como referência as relações estabelecidas entre os pares no ambiente escolar. Para tanto, realizamos uma análise fílmica do curta metragem brasileiro “Hoje eu não quero voltar sozinho”, lançado em 2010, buscando mostrar como a sexualidade é vivenciada no cenário escolar, a partir do viés da homossexualidade associado à deficiência visual do adolescente Léo, protagonista do curta em questão. O curta retrata, então, de modo simples e natural a relação estabelecida entre dois adolescentes do sexo masculino. A escola, lugar onde os personagens se conhecem e passam boa parte do tempo, configura-se como um lócus privilegiado para a interação entre ambos, além de servir como uma arena de conflitos e questões que perpassam a vida de qualquer jovem. O garoto Léo, se vê às voltas da descoberta dos desejos sexuais e da dificuldade em ser deficiente visual. No desenrolar da trama, Léo sente-se invadido por novos sentimentos e começa a conhecer mais sobre si mesmo e sua sexualidade, e ao constatar seu interesse afetivo e sexual por Gabriel, sente a necessidade de expressar e verbalizar esse sentimento, porém encontra em sua amiga Giovana apenas o silêncio. Ao afirmar ser homossexual, ele depara-se apenas com questionamentos, preconceitos e estigmas dos demais. O curta demonstra ainda, que Léo ao descobrir o seu enamoramento, vive um conflito interno de forma madura, onde na intimidade do quarto elabora, sente, pensa e ama, descobrindo e construindo a si mesmo e a sua própria sexualidade. Diante do exposto percebemos que, muitas vezes, é no contexto escolar que o sujeito adolescente vivencia suas primeiras experiências referentes à sexualidade, o que vem reiterar a necessidade da abordagem desta questão no contexto educacional.

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