ENTRE AS CARACTERÍSTICAS DA CIÊNCIA ESTÁ SUA NÃO REGULARIDADE, SUA CONSTANTE EVOLUÇÃO, DE MODO QUE, COM A CONSTITUIÇÃO DE GRUPOS DE PESQUISA, ATELIÊS, REUNIÕES, CONGRESSOS, GRUPOS DE ESTUDO, A SEMIÓTICA (DE GREIMAS) QUASE QUE, INEVITAVELMENTE, FOI TOMANDO OUTROS RUMOS, FOI “EVOLUINDO”. ENTRE ESTES OUTROS RUMOS, QUIÇÁ MAIS CONHECIDOS POR NOVAS TENDÊNCIAS, APRESENTAREMOS E REDISCUTIREMOS NOÇÕES BÁSICAS DE DOIS: A TEORIA SOCIOSSEMIÓTICA, DE ERIC LANDOWSKI E A SEMIÓTICA TENSIVA DE CLAUDE ZILBERBERG. CONSIDERANDO QUE O OBJETO DE ESTUDO DA SEMIÓTICA É O SENTIDO, O PRESENTE ARTIGO PRETENDE (RE)DISCUTIR A RELAÇÃO ENTRE ESTAS NOVAS TENDÊNCIAS SEMIÓTICAS E SEUS OBJETOS. BASEADOS EM GREIMAS & COURTÉS (2008); GREIMAS (1973); BERTRAND (2003); FIORIN (1996); BARROS (1990, 2001), ENTRE OUTROS, REVISITAMOS O CONCEITO DE SENTIDO E OBSERVAMOS QUE, A PESAR DE QUE POR TRÁS DOS PROJETOS TEÓRICOS SEMPRE HÁ O INTUITO DE CONSTRUÇÃO DE MODELOS DE PREVISIBILIDADE, CONSIDERANDO A ANUÊNCIA POR PARTE DOS FUNDADORES DA SEMIÓTICA DA INDEFINIBILIDADE DO CONCEITO DE SENTIDO, NOS QUESTIONAMOS ATÉ QUE PONTO PODE-SE PREVER AQUILO QUE É INDEFINÍVEL. PARECE-NOS EVIDENTE QUE, ANTES DE QUALQUER DESDOBRAMENTO TEÓRICO, É PRECISO HAVER UMA DESCRIÇÃO SATISFATÓRIA E O MAIS CONSENSUAL POSSÍVEL DE SEU OBJETO, PARA SÓ ENTÃO, PODER PENSAR EM ALGUMA EXTENSÃO DE TAL TEORIA.