ESTE TRABALHO SE PROPÕE A PARTIR DO MÉTODO MATERIALISTA DIALÉTICO A ANALISAR OS IMPACTOS DAS EXIGÊNCIAS IMPOSTAS PELO CAPITAL PARA AS REFORMAS DA EDUCAÇÃO E, EM ESPECIAL, DO ENSINO MÉDIO E DO ENSINO DE SOCIOLOGIA NO BRASIL. A NOSSA REFLEXÃO PARTE DO CONTEXTO DA CONJUNTURA POLÍTICA, SOCIAL, ECONÔMICA, SANITÁRIA E AMBIENTAL DE CRISE E DAS TENDÊNCIAS DE REFORMAS NA EDUCAÇÃO NAS ÚLTIMAS DÉCADAS, AGUDIZADAS PELA PANDEMIA, PRINCIPALMENTE DA MERCANTILIZAÇÃO E DA MERCADORIZAÇÃO DA ESCOLA. DENTRE AS QUESTÕES QUE BUSCAMOS RESPONDER ESTÃO: QUAL SERIA O PAPEL E OS OBJETIVOS DA EDUCAÇÃO NESSE CONTEXTO? PARA QUE SERVE A EDUCAÇÃO PÚBLICA NO BRASIL ATUAL? E, MAIS ESPECIFICAMENTE, QUAL A FUNÇÃO DO ENSINO DE SOCIOLOGIA NA EDUCAÇÃO BÁSICA? PARA TAL PARTIMOS DE UMA ANÁLISE HETERODOXA DA CRISE DO CAPITAL E DA MERCADORIZAÇÃO DA EDUCAÇÃO, PRINCIPALMENTE A PARTIR DE ROBERT KURZ, MARILDO MENEGAT, CHRISTIAN LAVAL, CAROLINA CATINI, ENTRE OUTROS. APÓS A ANÁLISE DA NOVA BASE NACIONAL COMUM CURRICULAR (BNCC) E DO NOVO PROGRAMA NACIONAL DO LIVRO DIDÁTICO (PNLD) CONSTATAMOS QUE ESTAS IMPOSIÇÕES SE MATERIALIZARAM NESTES DOCUMENTOS EXPRESSANDO UMA VISÃO TECNICISTA E REDUCIONISTA DO CONHECIMENTO. PODEMOS AFIRMAR AINDA QUE AS MUDANÇAS EM CURSO VISAM INSERIR NO ENSINO MÉDIO AS “COMPETÊNCIAS E HABILIDADES” DESEJADAS PELO EMPRESARIADO QUE ENSEJAM A COMPETITIVIDADE, A INDIVIDUALIZAÇÃO E A AUTOGESTÃO, INCLUSIVE EMOCIONAL, COMO OBJETIVOS PRIMORDIAIS DA EDUCAÇÃO PRÓ-MERCADO.