A EXPERIÊNCIA ESCOLAR DE ALUNOS E ALUNAS QUE POR QUAISQUER MOTIVOS DESTOAM DAS NORMAS DE GÊNERO E SEXUALIDADE CONSIDERADAS “NORMAIS” COMUMENTE SÃO ATRAVESSADAS POR MAUS TRATOS, EXPRESSÕES HOMOFÓBICAS QUE SE CONCRETIZAM DE FORMA VERBAL OU FÍSICA. O PRESENTE TRABALHO VISA APRESENTAR O RESULTADO DE UMA PESQUISA REALIZADA EM 2011 COM ESTUDANTES DE TURMAS DE 9° ANO DE ESCOLAS PÚBLICAS DO MUNICÍPIO DE INDEPENDÊNCIA-CE. SEU OBJETIVO PRINCIPAL ESTEVE EM VERIFICAR QUE CONCEPÇÕES EXISTIAM SOBRE A HOMOSSEXUALIDADE E DE QUE MANEIRA A COMUNIDADE ESCOLAR LIDAVA COM AQUELES QUE ERAM CONSIDERADOS LÉSBICAS, GAYS, BISSEXUAIS, TRAVESTIS E TRANSEXUAIS (LGBT). PARA TANTO, FORAM APLICADOS UM TOTAL DE 79 QUESTIONÁRIOS, COM PERGUNTAS ABERTAS E FECHADAS, A ESTUDANTES PERTENCENTES A NOVE TURMAS DE 9º ANO DISTRIBUÍDAS EM QUATRO ESCOLAS. AS CONTRIBUIÇÕES TEÓRICAS ADVIERAM PRINCIPALMENTE DE FOUCAULT (1999), ABRAMOVAY, CASTRO E SILVA (2004), JUNQUEIRA (2009), LOURO (1999; 2000; 2007; 2009), ENTRE OUTROS. COM BASE NO QUE FOI ANALISADO, CONSTATOU-SE UM CONTRASTE ENTRE O QUE É DITO E O QUE DE FATO OCORRE NO COTIDIANO ESCOLAR, UMA VEZ QUE, APESAR DE COMUMENTE OS DISCURSOS DEFENDEREM O RESPEITO AOS SEUS COLEGAS LGBT, ESSE GRUPO AINDA É VÍTIMA DE CONSTANTES VIOLÊNCIAS DENTRO DA ESCOLA.