EM 2019, ALAGOAS FOI CONSIDERADO O ESTADO BRASILEIRO ONDE MAIS MORREM PESSOAS DA POPULAÇÃO LGBTI+, SEGUNDO DADOS DO GRUPO GAY DA BAHIA. DIANTE DESSE GRAVE CENÁRIO, ESTE TRABALHO BUSCA COMPREENDER OS IMPACTOS SOCIOESPACIAIS, AS CONQUISTAS E OS CONFLITOS RELACIONADOS ÀS PARADAS LGBTI+ NA CAPITAL MACEIÓ DESTE NOVO MILÊNIO. AO LONGO DE DUAS DÉCADAS, ESTA MANIFESTAÇÃO SOCIAL OCUPA OS ESPAÇOS PÚBLICOS CONECTANDO O PROTESTO À CELEBRAÇÃO DA DIVERSIDADE, SEM DESCONSIDERAR A REIVINDICAÇÃO EXPLÍCITA DE SEUS PROPÓSITOS POLÍTICOS EM TORNO DO DIREITO DE APARECER E EXISTIR. ESTUDOS SOBRE (MICRO)TERRITORIALIDADE, ESPAÇO POLÍTICO E SOCIAL, ETNOGRAFIA URBANA, ALÉM DE ASPECTOS LIGADOS À REPRESENTATIVIDADE E CIDADANIA ANCORAM O REFERENCIAL TEÓRICO DESTE TRABALHO, BEM COMO A INVESTIGAÇÃO DE DADOS PRIMÁRIOS E CONTATO COM INTERLOCUTORES QUE VIVENCIARAM AS PARADAS, SEJA NA ORGANIZAÇÃO OU PARTICIPAÇÃO. COMO RESULTADO, OBSERVOU-SE QUE, EM SUA TRAJETÓRIA ESPAÇO-TEMPORAL, AS PARADAS PRODUZIRAM F(R)ESTAS COM IMPACTO NA RUPTURA DA CONDIÇÃO MARGINAL DESSES CORPOS DISSIDENTES - MESMO QUE NA EFEMERIDADE DO EVENTO. EM CONTRAPONTO ÀS PRÁTICAS HETERONORMATIVAS DE UMA SOCIEDADE CONSERVADORA, REFLETE-SE SOBRE AS ADESÕES E REAÇÕES AO MOVIMENTO, EM ALIANÇA COM A OCUPAÇÃO DOS ESPAÇOS DE PODER DA CIDADE E A RELEVÂNCIA POLÍTICA E SOCIAL DAS PARADAS NO CONTEXTO LOCAL.