O QUE TRANSPÕE A FORMAÇÃO PROFISSIONAL DE TRABALHADORES DA SAÚDE ACERCA DA EDUCAÇÃO PARA A SEXUALIDADE PODE DETERMINAR AS MODALIDADES DE ABORDAGEM DA TEMÁTICA E PROMOVER (OU NÃO) A SAÚDE DAS PESSOAS QUE VIVEM AS DIVERSIDADES DE GÊNEROS E SEXUALIDADES. OBJETIVOU-SE CONHECER O QUE A LITERATURA CIENTÍFICA EM CIÊNCIAS DA SAÚDE TEM PUBLICADO ACERCA DA EDUCAÇÃO PARA A SEXUALIDADE CONSIDERANDO A DIVERSIDADE DE GÊNEROS E SEXUALIDADES NA FORMAÇÃO PROFISSIONAL DE SAÚDE E QUAIS OS ATRAVESSAMENTOS DA EDUCAÇÃO ACADÊMICA FORMAL PARA SE PENSAR NA CONSTRUÇÃO DE ESPAÇOS EDUCATIVOS INCLUSIVOS. REALIZOU-SE UMA PESQUISA BIBLIOGRÁFICA DO TIPO REVISÃO INTEGRATIVA DE LITERATURA NAS BASES DE DADOS BVS E MEDLINE/PUBMED, A PARTIR DOS DESCRITORES EM CIÊNCIAS DA SAÚDE: “MINORIAS SEXUAIS E DE GÊNERO” AND “CURRÍCULO” E "SEXUAL AND GENDER MINORITIES” AND “CURRICULUM", RESPECTIVAMENTE. FORAM SELECIONADOS 15 ARTIGOS CIENTÍFICOS POR ATENDEREM AOS OBJETIVOS DO ESTUDO E AOS CRITÉRIOS DE INCLUSÃO. EMERGIRAM DUAS CATEGORIAS POR SIMILARIDADE DE CONTEÚDO, DE ACORDO COM O REFERENCIAL TEÓRICO DE BARDIN (2009): ATIVIDADES ACADÊMICAS INCLUSIVAS PARA AS QUESTÕES DE GÊNEROS E SEXUALIDADES E CONSTRUÇÕES EXTRACURRICULARES DE SAÚDE LGBTI+. CONSIDERA-SE QUE AS POUCAS ATIVIDADES ACADÊMICAS PREVISTAS NO CURRÍCULO E AS EXTRACURRICULARES DE FORMAÇÃO DE PROFISSIONAIS DA SAÚDE PARECEM TENTAR CONSTRUIR POSSIBILIDADES INCLUSIVAS PARA AS DIVERSIDADES DE GÊNEROS E SEXUALIDADES, CONTUDO, INFERE-SE QUE ESSAS AÇÕES ESTÃO DESCONECTADAS DO PROCESSO DE FORMAÇÃO DE EDUCAÇÃO PARA A SEXUALIDADE ABRANGENTE, PODENDO, ASSIM, CONTRIBUIR NO PROCESSO DE HIERARQUIZAÇÃO SOCIAL AOS QUE FICAM AO CENTRO E AOS QUE FICAM À MARGEM DESSES MOVIMENTOS.