ESTE É UM TRABALHO DE CONCLUSÃO DO CURSO DE PSICOLOGIA DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO TOCANTINS/CÂMPUS MIRACEMA. A PESQUISA OBJETIVOU INVESTIGAR OS PROCESSOS DE RESSOCIALIZAÇÃO E SEU IMPACTO NA SAÚDE MENTAL DE EGRESSAS DO SISTEMA PRISIONAL DO ESTADO DO TOCANTINS, COMPREENDER O FENÔMENO DO PRECONCEITO E DA DISCRIMINAÇÃO NAS CONDIÇÕES DE (RE)INSERÇÃO NO MERCADO DE TRABALHO E CONHECER OS FATORES DE RISCO E PROTEÇÃO À SAÚDE MENTAL DE EGRESSAS DO SISTEMA PRISIONAL NO CONTEXTO DE SUAS RELAÇÕES FAMILIARES E COMUNITÁRIAS. DIANTE DA ESCASSA PRODUÇÃO ACADÊMICA, ESTE TRABALHO SE JUSTIFICA FRENTE À NECESSIDADE DE CONSTRUÇÃO DE SABERES ACERCA DO PROCESSO DE RESSOCIALIZAÇÃO E SEU IMPACTO NA SAÚDE MENTAL, A PARTIR DE UMA PERSPECTIVA DE GÊNERO, FEMINISTA E INTERSECCIONAL. TRATA-SE DE UMA PESQUISA QUALITATIVA E O MÉTODO UTILIZADO FOI O ESTUDO DE CASO. A AMOSTRA DE CONVENIÊNCIA INCLUIU TRÊS ENTREVISTAS PÚBLICAS DE MULHERES CISGÊNERO EGRESSAS DO SISTEMA CARCERÁRIO FEMININO DO ESTADO DO TOCANTINS. AS ENTREVISTAS FORAM SELECIONADAS, A PARTIR DE UM JORNAL ONLINE DO ESTADO DO TOCANTINS, EM QUE MULHERES EGRESSAS RELATARAM O IMPACTO DA VIDA PÓS-CÁRCERE NA SAÚDE MENTAL. FORAM CONSTATADAS FALHAS NO PROCESSO DE RESSOCIALIZAÇÃO, COMO FALTA DE ESTRUTURA E ESPAÇO ADEQUADO JÁ REGULAMENTADO PARA MULHERES ENCARCERADAS, IMPACTO DO ISOLAMENTO NA SAÚDE MENTAL, INCENTIVO AO TRABALHO NO ÂMBITO PRIVADO SEM PROPORCIONAR AUTONOMIA NO PÓS-CÁRCERE, PRECONCEITO E DISCRIMINAÇÃO NA (RE)INSERÇÃO NO MERCADO DE TRABALHO. DESTACA-SE QUE ESTE TRABALHO PRETENDE CONTRIBUIR PARA O CAMPO DA PSICOLOGIA, NA LUTA PELA GARANTIA DE DIREITOS A ESTA POPULAÇÃO.