O BRASIL TEM PASSADO POR UMA FORTE ONDA NEOCONSERVADORA, O NEOLIBERALISMO EM CURSO, TEM IMPACTADO NOS DIREITOS RELATIVOS À DIVERSIDADE, ISSO TEM AFETADO AS VIDAS DAS PESSOAS QUE VIVEM COM TRANSTORNO DE ESPECTRO AUTISTA. O PRESENTE TRABALHO SE DEU EM UMA UNIDADE DE EDUCAÇÃO INFANTIL, NO MUNICÍPIO DE MOSSORÓ-RN, NO ANO DE 2019. O NOSSO OBJETIVO CONSISTE EM ANALISAR O ACESSO DE CRIANÇAS SOB O TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA NESTA INSTITUIÇÃO, A PARTIR DA SUA MATRÍCULA À PERMANÊNCIA. COMO MÉTODO, UTILIZAMOS O MATERIALISMO HISTÓRICO-DIALÉTICO, SENDO A PESQUISA DE CUNHO QUALITATIVO. PARA ALCANÇAR NOSSOS OBJETIVOS, UTILIZAMOS A PESQUISA DE CAMPO. REALIZAMOS 3 (TRÊS) ENTREVISTAS SEMIESTRUTURADAS COM 3 (TRÊS) MÃES DE CRIANÇAS SOB O ESPECTRO AUTISTA DA UNIDADE DE EDUCAÇÃO INFANTIL E 1 (UMA) PROFISSIONAL DA DIREÇÃO DA UNIDADE. DESTACAREMOS A RELAÇÃO DO PRECONCEITO E DO AMPLO PROCESSO DE DESIGUALDADES SOCIAIS CONTRA ESSAS CRIANÇAS, TENDO EM VISTA QUE O PROCESSO DE PATOLOGIZAÇÃO DA CRIANÇA “NORMAL” E “ANORMAL” POR VEZES CONFERIDO PELA SOCIEDADE, ACARRETA SÉRIOS RISCOS PARA A INSERÇÃO DA CRIANÇA NO ÂMBITO ESCOLAR, BEM COMO A SUA PERMANÊNCIA. OUTROSSIM, APREENDEMOS QUE O PROCESSO DE PRECARIZAÇÃO DO ESTADO REFLETE NA FORMA DO ACESSO DE CRIANÇAS SOB O TEA, METAMORFOSEANDO-SE NA ALTA DEMANDA PARA A OBTENÇÃO DA MATRÍCULA, AO PASSO EM QUE A ESTRUTURA DA INSTITUIÇÃO É INSUFICIENTE PARA ATENDER AS PARTICULARIDADES DESSES SUJEITOS DE DIREITOS. EM CONTRAPARTIDA, O SENTIMENTO DE ACOLHIMENTO NAS MÃES POR PARTES DAS PROFISSIONAIS DA INSTITUIÇÃO É EVIDENCIADO NOS RELATOS. ASSIM, AFERE-SE QUE O CONTEXTO ATUAL IMPACTA EFETIVAMENTE NA VIDA DESSAS CRIANÇAS.