ATUALMENTE CONTAMOS COM UMA SOCIEDADE ESTRUTURADA DENTRO DE CONCEITOS QUE POSSUEM A CAPACIDADE DE CRIAR HIERARQUIAS, COMO GÊNERO, RAÇA, CLASSE, NACIONALIDADE, RELIGIÃO E OUTROS. MAS ESSES CONCEITOS FORAM CRIADOS PELO SISTEMA EUROCÊNTRICO OCIDENTAL E IMPOSTO A DIVERSOS POVOS, QUE SOFRERAM O APAGAMENTO E APROPRIAÇÃO DE SUAS CULTURAS. O PRESENTE ARTIGO TEM POR OBJETIVO PERCORRER UM CAMINHO TEÓRICO QUE EVIDENCIE COMO CONSIDERAMOS HOJE O OCIDENTE COMO A MEDIDA DE TODAS AS COISAS. REALIZAMOS UMA REVISÃO BIBLIOGRÁFICA COM BASE EM AUTORAS COMO: MARIA LUGONES (2020), GLORIA ANZALDÚA (1987), OYÈRÓNKÉ OYÈWÙMÍ (2004), GAYATRI SPIVAK (2010), ACHILLE MBEMBE (2018; 2019), SUELI CARNEIRO (2003; 2005) E GRADA KILOMBA (2019), PARA DISCUTIR O COLONIALISMO E SUAS CONSEQUÊNCIAS NA ESFERA DOS SABERES.