Artigo E-BOOK X CINABEH - Vol 01

E-books

ISBN: 978-65-86901-34-4

(IN) VISIBILIDADES, EXISTÊNCIAS E RESISTÊNCIAS DE MULHERES LÉSBICAS NA HISTÓRIA.

Palavra-chaves: LESBIANIDADE, HISTÓRIA, MULHERES, RESISTÊNCIAS, Comunicação Oral (CO) ST 04: Lesbianidade e Re(e)xistências Sapatão
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          A Associação Brasileira de Estudos da Homocultura (ABEH) é uma entidade sem fins lucrativos que tem como principal proposta fomentar e realizar intercâmbios e pesquisas sobre a diversidade sexual de gênero e suas interseccionalidades. Ela está oficialmente sediada em Belo Horizonte &ndash; MG, porém a cada dois anos sua diretoria circula por outras regiões do país, a exemplo da atual que está em Cuiabá &ndash; MT.<br />\r\n
          A ABEH congrega professores/as, alunos/as de graduação e pós-graduação, profissionais, pesquisadores/as, ativistas e demais interessados/as nas temáticas das sexualidades e gêneros. De 1999 a 2001, Mario César Lugarinho, professor da Universidade Federal Fluminense (UFF) até 2007 e, atualmente, professor de Carlos Barcellos, na época professor de Literatura Portuguesa da Universidade Federal Fluminense (UFF), organizaram, em Niterói/RJ, três encontros científicos anuais em torno do tema &ldquo;Literatura e Homoerotismo&rdquo;, a partir dos quais, em 2001, foi fundada a ABEH. Os encontros de Niterói congregaram cerca de 70 pesquisadores doutores, brasileiros e estrangeiros, com o objetivo de promover e difundir pensamentos críticos sobre a diversidade sexual e de gênero.<br />\r\n
          A partir daquele primeiro encontro entre os pesquisadores da área de Letras, na UFF (Universidade Federal Fluminense), os incentivos aos estudos e as pesquisas da temática tiveram ascensão em diferentes áreas de conhecimento, dando visibilidade às expressões e discursos sobre as sexualidades e gêneros não normativas/os no Brasil e no exterior. Todavia, a cada Congresso realizado o car&aacute;ter interdisciplinar da Associa&ccedil;&atilde;o foi ficando mais expl&iacute;cito, de modo que passaram pela sua presid&ecirc;ncia docentes da &aacute;rea de Educa&ccedil;&atilde;o, Comunica&ccedil;&atilde;o Social, Psicologia e atualmente, temos uma primeira presid&ecirc;ncia vinculada a uma pesquisadora da &aacute;rea de Servi&ccedil;o Social.<br />\r\n
          Assim, destaca-se que ABEH tem ampliado o número de filiadas/os através de seus congressos bianuais. A cada dois anos realiza-se o Congresso Internacional da ABEH (CINABEH), que vem congregando pesquisadores(as) brasileiros(as) e de outras nacionalidades, concretizando-se como oportunidade de intercâmbios e enriquecimentos para o trabalho científico. Constituída por profissionais associados a instituições públicas de ensino e pesquisa, a ABEH esteve por seis (06) anos no Conselho Nacional de Combate a Discriminação (CNCD), conhecido como Conselho Nacional LGBT, protagonizando o espaço de formulação das políticas públicas LGBT brasileiras até a atual gestão do governo federal destituir todos os conselhos de direitos humanos na país em julho de 2019.<br />\r\n
          No seu X Congresso Internacional, que seria realizado no ano de 2020 e foi transferido para maio de 2021, em decorr&ecirc;ncia do contexto pand&ecirc;mico de COVID-19, queremos fortalecer este compromisso através da indissociabilidade entre produção acadêmica e artístico-cultural, buscando também reunir um número significativo sujeitos e de trabalhos acadêmico-científicos e experiências, que versem sobre diferentes áreas do conhecimento em torno das discussões da diversidade sexual e gênero interseccionalizada com as questões étnico-raciais e religiosidades, observando a co-produção de políticas de vida e resistência das pessoas LGBTI (l&eacute;sbicas, gays, bissexuais, travestis, transexuais e intersexos) em um contexto atual de regressão de direitos e de aprofundamento da crise estrutural do capital. Pretendemos assim, demarcar o debate em torno das categorias trabalho e classe social, a partir das contribui&ccedil;&otilde;es da Teoria Social Cr&iacute;tica, para este evento que possui um forte impacto no debate LGBTI no Brasil e na Am&eacute;rica Latina.<br />\r\n
          O ano de 2021, &eacute; de extrema import&acirc;ncia para ABEH, pois completamos 20 anos de exist&ecirc;ncia, embora tenhamos registrado a associa&ccedil;&atilde;o somente em 2006. Neste sentido, o X CINABEH também pretende ser espaço para discussão e deliberação sobre o novo Estatuto da associação, que não tem dado conta da abrangência de seu trabalho em nível nacional neste seu tempo de existência.<br />\r\n
          <br />\r\n
          <br />\r\n
          Objetivos do evento:<br />\r\n
          &bull; Disseminar a produ&ccedil;&atilde;o de conhecimento em diversidade sexual e de g&ecirc;nero bra-sileira, a partir da intersec&ccedil;&atilde;o com ra&ccedil;a/etnia e classe social, a partir de uma perspectiva cr&iacute;tica;<br />\r\n
          &bull; Difundir conte&uacute;dos sobre diversidades de g&ecirc;nero, etnico-racial e sexualidades atrav&eacute;s mesas, confer&ecirc;ncias, grupos de trabalho, p&ocirc;steres, teatro, dan&ccedil;a, m&uacute;sica e cinema;<br />\r\n
          &bull; Sistematizar em livros, dossi&ecirc;s em peri&oacute;dicos, programas audiovisuais e cat&aacute;logos a produ&ccedil;&atilde;o de g&ecirc;nero, ra&ccedil;a, etnia, sexualidade e diversidades compartilhada no X CINABEH, com vistas a circula&ccedil;&atilde;o internacional;<br />\r\n
          &bull; Fortalecer grupos de pesquisa e redes acad&ecirc;micas, especialmente vinculadas a &aacute;rea de Servi&ccedil;o Social e Pol&iacute;tica Social imbricadas com a produ&ccedil;&atilde;o acad&eacute;mica e pol&iacute;tica LGBTI
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                  Quando a Associa&ccedil;&atilde;o Brasileira de Estudos de Homocultura (ABEH) foi criada em 13 de junho de 2001, suas pesquisadoras e pesquisadores certamente vislumbravam um futuro em que os estudos LGBTQI+ estariam cada vez mais incorporados na academia e nas ci&ecirc;ncias brasileiras. Vinte anos depois, &eacute; poss&iacute;vel perceber a heterogeneidade de pesquisas e temas que foram se instaurando neste campo, que a princ&iacute;pio tanto se debru&ccedil;ava sobre quest&otilde;es de imagem e identidade, para fechar duas d&eacute;cadas de reflex&otilde;es te&oacute;rico-cient&iacute;ficas que se espraiam por campos variados como o Direito, a Sa&uacute;de, a Educa&ccedil;&atilde;o, as Artes e Linguagens, sempre pressionando as pol&iacute;ticas p&uacute;blicas e construindo um discurso anti-LGBTQIf&oacute;bico que bate &agrave;s portas do Estado, produzindo dissid&ecirc;ncias e resist&ecirc;ncias.<br />\r\n
                  Formada por pesquisadores(as) que representam todas as disciplinas do campo das humanidades, assim como falam a partir dos mais rec&ocirc;nditos rinc&otilde;es do Brasil &ndash; sim, n&atilde;o nos concentramos mais nos grandes centros &ndash;, a ABEH se desdobra ao longo dessas duas d&eacute;cadas na rela&ccedil;&atilde;o com contextos e viradas hist&oacute;ricas que tanto potencializaram nossas pesquisas, mas tamb&eacute;m fizeram delas alvo de pol&iacute;ticas de retrocesso e de ataques &agrave; pesquisa cient&iacute;fica. A cada dois anos, o CINABEH, o congresso internacional da associa&ccedil;&atilde;o, foi demonstrando tais mudan&ccedil;as e, apesar dos ataques, demonstra que esse campo e seu crescimento sem volta ainda pressionar&atilde;o, e muito, o Estado e a cultura brasileira. Da primeira edi&ccedil;&atilde;o do CINABEH, na Universidade Federal do Esp&iacute;rito Santo, em Vit&oacute;ria, em 2002, at&eacute; a d&eacute;cima edi&ccedil;&atilde;o realizada neste ano de 2021, totalmente online, pela Universidade Federal de Mato Grosso, a partir de Cuiab&aacute;, milhares de pesquisa circularam por suas 10 sedes, num crescendo que n&atilde;o decepcionaria os pioneiros desse campo.<br />\r\n
                  &nbsp;Do campo da representa&ccedil;&atilde;o aos dos direitos sociais e &agrave; vida, os estudos LGBTQI+ destas duas d&eacute;cadas se colocaram cada vez mais de forma paradigm&aacute;tica, como uma chave de leitura dos fen&ocirc;menos sociopol&iacute;tico-culturais. O fato de contarmos, neste X CINABEH, com a apresenta&ccedil;&atilde;o de mais de 250 trabalhos, produzidos por pesquisadores cujas trajet&oacute;rias acad&ecirc;micas tanto podem estar come&ccedil;ando como podem contar com d&eacute;cadas, consolidam a associa&ccedil;&atilde;o e seu congresso como um dos principais territ&oacute;rios da ci&ecirc;ncia e da educa&ccedil;&atilde;o brasileiras a discutir, debater e produzir teorias de g&ecirc;nero e sexualidade. S&atilde;o trabalhos que partem da ci&ecirc;ncia e militam a partir dela, sempre no di&aacute;logo com outras milit&acirc;ncias, principalmente aquelas que comp&otilde;em h&aacute; mais de 50 anos os movimentos feminista, LGBTQI+, negro, ind&iacute;gena e todas as interseccionalidades cada vez mais necess&aacute;rias de serem pensadas. S&atilde;o trabalhos com muitas vozes que sonham e buscam produzir mundos e vidas poss&iacute;veis de serem vividas e que cada vez mais recusam o sil&ecirc;ncio e o arm&aacute;rio.&nbsp;<br />\r\n
                  O in&iacute;cio do s&eacute;culo XXI no Brasil, segundo Gon&ccedil;alves (2021), &eacute; marcado pela amplia&ccedil;&atilde;o dos movimentos feministas/LGBTQI+ que buscavam lutar pelo seu direito constitucional. Uma das consequ&ecirc;ncias desses esfor&ccedil;os foi a amplia&ccedil;&atilde;o das delegacias Especiais da Mulher, a fomenta&ccedil;&atilde;o da Lei Maria da Penha (Lei n. 11 340, de 7 de agosto de 2006), a cria&ccedil;&atilde;o do programa &ldquo;Brasil Sem Homofobia&rdquo; (2004), e da SECAD (Secretaria de Educa&ccedil;&atilde;o Continuada, Alfabetiza&ccedil;&atilde;o e Diversidade). Esse &uacute;ltimo tinha como finalidade promover a discuss&atilde;o de g&ecirc;nero e sexualidades nas escolas com a finalidade de desenvolver o respeito as diferen&ccedil;as.<br />\r\n
                  Esse cen&aacute;rio inicial, de acordo Gon&ccedil;alves (2021), al&eacute;m do aumento da viol&ecirc;ncia urbana e das fac&ccedil;&otilde;es criminosas, a crise econ&ocirc;mica p&oacute;s-2014, as crises de legitimidade dos governos Dilma e Temer, a diminui&ccedil;&atilde;o da confian&ccedil;a popular aos meios de comunica&ccedil;&atilde;o tradicionais, cr&iacute;ticas &agrave; pol&iacute;tica cultural da Lei Rouanet foram elementos que impulsionaram a popularidade do candidato Jair Bolsonaro na &uacute;ltima elei&ccedil;&atilde;o de 2018.&nbsp;<br />\r\n
                  &nbsp;&nbsp; &nbsp;Ap&oacute;s a vit&oacute;ria de Bolsonaro, ao cargo de Presidente do Brasil, uma pol&iacute;tica nefasta de intoler&acirc;ncia social &ndash; legitimado por grupos cat&oacute;licos e evang&eacute;licos conservadores &ndash; inicia sua covarde destitui&ccedil;&atilde;o de pol&iacute;ticas que buscavam minimamente assegurar direitos de uma parcela da popula&ccedil;&atilde;o historicamente injusti&ccedil;adas. &nbsp;Desse modo, foram destitu&iacute;dos qualquer pol&iacute;tica de enfrentamento e promo&ccedil;&atilde;o da igualdade de g&ecirc;nero. &nbsp;Uma das consequ&ecirc;ncias de sua gest&atilde;o at&eacute; no presente momento foi a diminui&ccedil;&atilde;o de verbas para universidades p&uacute;blicas sobre alega&ccedil;&atilde;o de inflamar movimentos esquerdistas e comunistas. Igualmente, o atual governo &eacute; internacionalmente conhecido por propagar informa&ccedil;&otilde;es falaciosas sobre acontecimentos hist&oacute;ricos e sociais. Tamb&eacute;m, observa-se a implementa&ccedil;&atilde;o de perda de direitos civis, privatiza&ccedil;&atilde;o injustificadas de empresas estatais e a amplia&ccedil;&atilde;o de pol&iacute;ticas que atendessem apenas a elite conservadora do Brasil. Somado a isso, a inoper&acirc;ncia do governo federal no trato diplom&aacute;tico com diversos parceiros comerciais, resultando em dificuldades na produ&ccedil;&atilde;o de compras de insumo e perda de capitais.&nbsp;<br />\r\n
                  &nbsp;&nbsp; &nbsp;Esse cen&aacute;rio tendeu a piorar ap&oacute;s a dissemina&ccedil;&atilde;o da epidemia de Covid-19, com a perda de milhares de empregos entre trabalhadores brasileiros. Inevitavelmente, desencadeou um empobrecimento da popula&ccedil;&atilde;o, consequentemente uma piora na balan&ccedil;a comercial interna. &nbsp;Al&eacute;m desses fatores, o atual governo federal vem se mostrando inoperante na condu&ccedil;&atilde;o da epidemia, caracterizando-se como uma administra&ccedil;&atilde;o pautada na nega&ccedil;&atilde;o de pesquisas cient&iacute;ficas. &nbsp;Tal postura &eacute; contraria a todas medidas sanit&aacute;rias internacionalmente utilizadas para a propaga&ccedil;&atilde;o da doen&ccedil;a. O resultado de tal atitude genocida &eacute; a morte de mais de 500 mil brasileiros no exato momento que esta apresenta&ccedil;&atilde;o est&aacute; sendo escrita e o impacto desta postura tamb&eacute;m refletido nesta obra.<br />\r\n
                  Neste livro, intitulado Diversidade sexual, étnico-racial e de g&ecirc;nero: saberes plurais e resist&ecirc;ncias, volume 1, a Associa&ccedil;&atilde;o Brasileira de Estudos da Homocultura (ABEH) re&uacute;ne as diversas comunica&ccedil;&otilde;es orais de pesquisadoras/es/os apresentadas durante dois dias intensos, entre 16 e 17 de abril de 2021. Ao todo s&atilde;o 257 trabalhos, distribu&iacute;das nos 21 Simp&oacute;sios Tem&aacute;ticos (ST) do X Congresso Internacional de Diversidade Sexual, &Eacute;tnico-Racial e de G&ecirc;nero (X CINABEH).&nbsp;<br />\r\n
                  A materialidade dessas produ&ccedil;&otilde;es na forma de livro reflete o amadurecimento e o alargamento de m&uacute;ltiplos debates oriundos do campo dos estudos, pesquisas, extens&atilde;o da diversidade sexual, &eacute;tnico-racial e de g&ecirc;nero nos &uacute;ltimos tempos, particularmente, no contexto dos 20 anos desta entidade cient&iacute;fica, que agencia e promove a possibilidade de encontros e di&aacute;logos entre estudiosas/os/es sobre seus objetos de pesquisa e seus referenciais te&oacute;rico-metodol&oacute;gicas plurais, mas, sem abrir m&atilde;o de uma perspectiva &eacute;tica-pol&iacute;tica-est&eacute;tica das resist&ecirc;ncias frente &agrave;s narrativas ultraconservadoras que insistem no aniquilamento dos/as/es sujeitos e suas diferen&ccedil;as e dissid&ecirc;ncias sexuais, &eacute;tnico-raciais e de g&ecirc;nero.<br />\r\n
                  Assim, nesta obra encontra-se produ&ccedil;&otilde;es que confluem para esse enfrentamento acad&ecirc;mico e pol&iacute;tico necess&aacute;rios, principalmente, na atual conjuntura hist&oacute;rica com as crises pol&iacute;tica, econ&ocirc;mica, social e sanit&aacute;ria, em meio a pandemia da Covid-19. Portanto, alian&ccedil;armos, de forma interseccional, os marcadores sociais da diferen&ccedil;a em n&oacute;s, &eacute; uma aposta coletiva frente a LGBTQIfobia, ao racismo e ao sexismo impostos estruturalmente pelos sistemas de opress&atilde;o, domina&ccedil;&atilde;o, expropria&ccedil;&atilde;o e explora&ccedil;&atilde;o das rela&ccedil;&otilde;es sociais capitalistas, em seu atual est&aacute;gio, o ultraneoliberalismo e sua pol&iacute;tica de morte, agenciada com setores ultraconservadores na realidade social e suas ofensivas antiLGBTQI+, antinegro e antig&ecirc;nero.<br />\r\n
                  <br />\r\n
                  <br />\r\n
                  Com o livro, o/a leitor/a/e ter&aacute; a oportunidade de encontrar-se com uma multiplicidade de produ&ccedil;&otilde;es te&oacute;ricas, pesquisas emp&iacute;ricas, relatos de experi&ecirc;ncia e pr&aacute;ticas profissionais distribu&iacute;dos ao longo de 21 simp&oacute;sios tem&aacute;ticos (ST). S&atilde;o eles:<br />\r\n
                  O ST 01, Movimentos Sociais, Academia e A(r)tivismos, re&uacute;ne sistematiza&ccedil;&otilde;es no campo da extens&atilde;o universit&aacute;ria e relatos de pesquisa que reconhe&ccedil;am a correla&ccedil;&atilde;o entre movimentos sociais, academia e a(r)tivismos no campo de g&ecirc;nero e sexualidade, destacando a coprodu&ccedil;&atilde;o de saberes e as alian&ccedil;as nas ruas, na internet, em espa&ccedil;os de educa&ccedil;&atilde;o formal ou informal. As pesquisas sobre os movimentos sociais já se consolidaram como parte integrante dos estudos sobre diversidade sexual e de gênero no Brasil, de modo que este simp&oacute;sio busca contribuir para essa tradição de pesquisas reunindo trabalhos que reflitam sobre as m&uacute;ltiplas dimens&otilde;es dos movimentos sociais e outras formas de ativismos de dissid&ecirc;ncia sexual e de g&ecirc;nero. Tamb&eacute;m &eacute; composto por trabalhos tanto te&oacute;ricos quanto emp&iacute;ricos, que colaborem para avan&ccedil;ar no que sabemos sobre: os movimentos espec&iacute;ficos como o de mulheres lésbicas, de pessoas bissexuais, de mulheres transexuais, travestis e homens trans, de pessoas intersexo, de pessoas não-binárias, das trabalhadoras do sexo; grupos e ativismos fora do eixo sul-sudeste; a relação dos movimentos sociais com os partidos políticos, sindicatos e com o Estado; as formas de artivismos e ciberativismo; as relações de parcerias, conflitos e intersecções entre diferentes movimentos sociais; os contra-movimentos; as tens&otilde;es vivenciadas nos espa&ccedil;os acad&ecirc;micos e artivistas LGBTQIA+ na atual conjuntura brasileira, dentre outros temas.&nbsp;<br />\r\n
                  No ST 02, Na&ccedil;&atilde;o, Ra&ccedil;a e Etnia, o/a leitor/a/e encontrar&aacute; trabalhos que problematizam os silenciamentos, apagamentos, ocultamentos e/ou enquadramentos reguladores das express&otilde;es da diversidade sexual e de g&ecirc;nero, vistos como tecnologias que comp&otilde;em um dispositivo essencializador e naturalizador &ndash; sustentado pelos sistemas m&eacute;dico-cient&iacute;fico e jur&iacute;dico-normativo e por moralidades religiosas &ndash; de produ&ccedil;&atilde;o do projeto hegem&ocirc;nico de na&ccedil;&atilde;o no Brasil e alhures. Configura-se, desse modo, um projeto de na&ccedil;&atilde;o geralmente eurocentrado, heteronormativo, racialmente marcado e reprodutor de m&uacute;ltiplos colonialismos internos. Trata-se aqui de relacionar a diversidade sexual e de g&ecirc;nero, as pr&aacute;ticas de poder do Estado, as ideologias nacionais (e homonacionalistas), as formas de governamentalidade bionecropol&iacute;tica e seus m&uacute;ltiplos modos de atua&ccedil;&atilde;o interna e de conex&atilde;o geopol&iacute;tica no sistema-mundo, mas tamb&eacute;m as formas criativas de resist&ecirc;ncia, as cr&iacute;ticas reflexivas e as heterotopias inventivas que desafiam as utopias liberais e neoliberais totalizantes e universalizadoras e suas pr&aacute;ticas dist&oacute;picas opressoras.&nbsp;<br />\r\n
                  O ST 03, Estado, G&ecirc;nero, Sexualidade e Pol&iacute;ticas P&uacute;blicas, apresenta trabalhos que debatem as produ&ccedil;&otilde;es, an&aacute;lises, abordagens e perspectivas das diferentes dimens&otilde;es das pol&iacute;ticas p&uacute;blicas, como a formula&ccedil;&atilde;o, gest&atilde;o, financiamento, monitoramento e do controle social, bem como a implementa&ccedil;&atilde;o e avalia&ccedil;&atilde;o dessas pol&iacute;ticas, tomando como refer&ecirc;ncia os sujeitos que s&atilde;o objeto das pol&iacute;ticas, como mulheres, LGBTQIAP+, negres, refugiades, imigrantes e outras express&otilde;es &eacute;tnico-raciais, a partir de intersec&ccedil;&otilde;es de ra&ccedil;a, g&ecirc;nero, sexualidade e classe e suas cr&iacute;ticas e resist&ecirc;ncias. A partir de pesquisas realizadas em diferentes contextos nacionais, os trabalhos convidam ao debate das tend&ecirc;ncias e respostas dos respectivos governos no campo das pol&iacute;ticas p&uacute;blicas orientadas para as quest&otilde;es de g&ecirc;nero, ra&ccedil;a/etnia, orienta&ccedil;&atilde;o sexual e express&otilde;es de g&ecirc;nero, bem como de ativistas, tomando os diferentes marcos legais relativos &agrave; essas pol&iacute;ticas p&uacute;blicas e suas institui&ccedil;&otilde;es, que estruturam, formulam, monitoram e avaliam tais pol&iacute;ticas e seus respectivos p&uacute;blicos-alvo.&nbsp;<br />\r\n
                  Em Lesbianidade e Re(e)xist&ecirc;ncias Sapat&atilde;o, ST 04, o/a leitor/a/e encontrar&aacute; an&aacute;lises em torno das lutas, processos de subjetividade e epistemologias l&eacute;sbicas e sapatonas. Teve por inten&ccedil;&atilde;o construir um espa&ccedil;o de trocas de estudos, pesquisas, ensaios te&oacute;ricos, reflex&otilde;es, relatos de experi&ecirc;ncias e diversas outras produ&ccedil;&otilde;es de conhecimento entre mulheres sapatonas de diferentes identidades, ra&ccedil;as e etnias. A import&acirc;ncia do debate sobre mulheres sapatonas reside em emergir quest&otilde;es que s&atilde;o historicamente vetadas na dimens&atilde;o de socializa&ccedil;&atilde;o de afetos, da produ&ccedil;&atilde;o do conhecimento acad&ecirc;mico, art&iacute;sticos ou de qualquer outro lugar em que o heterocispatriarcado, o sistema capitalista e o racismo estruturante imp&otilde;em com normas e padr&otilde;es sociais.&nbsp;<br />\r\n
                  O ST 05: Transfeminismos e demais Protagonismos Transvestig&ecirc;neres, retoma e atualiza discuss&otilde;es pautadas no hist&oacute;rico Simp&oacute;sio Tem&aacute;tico &ndash; ST &ldquo;Feminismo Transg&ecirc;nero ou Transfeminismo&rdquo;, realizado em 2013 durante o Semin&aacute;rio Internacional Fazendo G&ecirc;nero 10 &ndash; Desafios Atuais dos Feminismos, e a publica&ccedil;&atilde;o em 2014 de trabalhos nele apresentados, compilados no livro &ldquo;Transfeminismo: Teorias e Pr&aacute;ticas&rdquo;. Neste ST, reconhecendo a trajet&oacute;ria intelectual dessa vertente feminista, o/a leitor/a/e &eacute; convidado/a/e para o debate de pesquisas acerca das transforma&ccedil;&otilde;es e dos impactos do pensamento transfeminista nos diferentes movimentos sociais, em especial junto &agrave;s diversas express&otilde;es sociopol&iacute;ticas de protagonismo de pessoas e coletivos autoidentificados como trans, travestis, n&atilde;o-bin&aacute;ries e demais identidades transg&ecirc;neras (transvestig&ecirc;neres). Este simp&oacute;sio adotou uma concep&ccedil;&atilde;o interseccional das marca&ccedil;&otilde;es sociais de classe, g&ecirc;nero, orienta&ccedil;&atilde;o sexual, cor/ra&ccedil;a, idade, origem geogr&aacute;fica, habilidades f&iacute;sicas e mentais, entre as outras existentes. N&atilde;o se pretendeu aqui falar de vidas trans genericamente, mas compreender suas articula&ccedil;&otilde;es com os dispositivos de poder, formas de resist&ecirc;ncia e de insurg&ecirc;ncia em diferentes cen&aacute;rios da sociedade, abrangendo desde as rela&ccedil;&otilde;es comunit&aacute;rias &agrave;s institucionais, do campo pol&iacute;tico-partid&aacute;rio &agrave; academia, dos ambientes de trabalho aos meios de comunica&ccedil;&atilde;o em suas variadas interfaces.&nbsp;<br />\r\n
                  O ST 06: Masculinidades e Transmasculinidades numa perspectiva interseccional, &eacute; composto por trabalhos que versam sobre acesso, perman&ecirc;ncia, participa&ccedil;&atilde;o e controle social no Sistema &Uacute;nico de Sa&uacute;de (SUS); os programas de preven&ccedil;&atilde;o e tratamento IST/aids e hepatites e sua adequa&ccedil;&atilde;o a comportamentos sexuais de homens trans; o acesso ao processo transexualizador e o acesso a recursos assistenciais por homens trans no processo transexualizador brasileiro; a import&acirc;ncia do nome social e da requalifica&ccedil;&atilde;o civil para homens trans; o acesso e a compreens&atilde;o de homens trans acerca dos direitos reprodutivos e sexuais; as rela&ccedil;&otilde;es entre as experi&ecirc;ncias transf&oacute;bicas de homens trans e sua sa&uacute;de mental; os usos de horm&ocirc;nios e sua rela&ccedil;&atilde;o com a constru&ccedil;&atilde;o de transmasculinidades; as transmasculinidades na adolesc&ecirc;ncia e no envelhecimento na interface com a sa&uacute;de; a constru&ccedil;&atilde;o de transmasculinidades em contextos marcados por conservadorismo religioso, sexismo, racismo, pobreza e homo/transfobia.&nbsp;<br />\r\n
                  Ao ler os trabalhos do ST 07, Intersexualidades e o corpo sexuado em disputa: normatividades, interven&ccedil;&otilde;es e resist&ecirc;ncias, o/a leitor/a/e encontrar&aacute; problematiza&ccedil;&otilde;es sobre como a intersexualidade tem sido historicamente marcada por enquadramentos biom&eacute;dico-jur&iacute;dicos que buscam regular as diversidades corporais e manter a diferen&ccedil;a sexual como verdade e como norma. Os debates contempor&acirc;neos cr&iacute;ticos em torno do tema buscam, ao contr&aacute;rio, desconstruir a naturaliza&ccedil;&atilde;o das quest&otilde;es intersexo, questionar a patologiza&ccedil;&atilde;o e as interven&ccedil;&otilde;es biom&eacute;dicas precoces, n&atilde;o consentidas e mutiladoras a que s&atilde;o submetidas as pessoas intersexo, assim como abordar a intersexualidade como um objeto de estudo e pr&aacute;tica pol&iacute;tica m&uacute;ltiplo, situado e complexo, que envolve uma s&eacute;rie de disputas em torno do corpo sexuado. Re&uacute;ne propostas anal&iacute;ticas que se alinhem a essas aproxima&ccedil;&otilde;es cr&iacute;ticas e que nos permitam avan&ccedil;ar no sentido de explorar as distintas intersexualidades em seus m&uacute;ltiplos desdobramentos te&oacute;ricos, anal&iacute;ticos e pol&iacute;ticos.&nbsp;<br />\r\n
                  O ST 08, Educa&ccedil;&atilde;o: pol&iacute;ticas p&uacute;blicas, cotidiano escolar e processos formativos, congrega trabalhos de pessoas engajadas com pesquisas, estudos e discuss&otilde;es que se fazem acontecer no campo da educa&ccedil;&atilde;o numa perspectiva ampliada e implicada com os processos educativos que intencionam definir/fabricar corpos e vidas que importam dentro e fora das institui&ccedil;&otilde;es de educa&ccedil;&atilde;o. Muitos s&atilde;o os espa&ccedil;os/tempos que buscam nos formar e conformar as normas das sexualidades hegem&ocirc;nicas, dos modos de pensar as quest&otilde;es étnico-racial e de g&ecirc;nero. As institui&ccedil;&otilde;es educativas com suas narrativas e projetos pol&iacute;ticos de curta e longa dura&ccedil;&atilde;o, disputam as vidas que por ali intercambiam experi&ecirc;ncias e aprendizagens! As institui&ccedil;&otilde;es educativas, com suas pr&aacute;ticas que afinam e desafinam pol&iacute;ticas, n&atilde;o abrem m&atilde;o dos processos de fabrica&ccedil;&atilde;o dos corpos racializados, sexualizados e generificados e modos de vida conformada a mesmidade interseccionando pelas sexualidades, pela ra&ccedil;a e g&ecirc;nero. Por dentro das institui&ccedil;&otilde;es educativas e, elas s&atilde;o muitas, pr&aacute;ticas educativas bonitas, tecendo alian&ccedil;as interseccionadas pelas pol&iacute;ticas de amizades, permitem atos resistentes e coprodu&ccedil;&atilde;o de saberes que fazem o ruir um certo projeto normativo.&nbsp;<br />\r\n
                  O ST 09, Sa&uacute;de, Equidade e Direito &agrave; Diferen&ccedil;a, re&uacute;ne trabalhos implicados no debate sobre a produ&ccedil;&atilde;o, as pr&aacute;ticas e as disputas no campo da sa&uacute;de em dimens&atilde;o micro-macropol&iacute;ticas a partir de intersec&ccedil;&otilde;es de ra&ccedil;a, g&ecirc;nero, sexualidade e classe. Aqui o/a leitor/a/e encontrar&aacute; an&aacute;lises e problematiza&ccedil;&otilde;es sobre acesso e perman&ecirc;ncia no Sistema &Uacute;nico de Sa&uacute;de (SUS); os programas de preven&ccedil;&atilde;o e tratamento &aacute;s ISTs/Aids e Hepatites Virais; o processo transexualizador brasileiro; nome social para travestis e transexuais; direitos reprodutivos e sexuais; sa&uacute;de mental; os usos de horm&ocirc;nios e/ou a aplica&ccedil;&atilde;o de silicone industrial; formula&ccedil;&atilde;o, pr&aacute;tica e financiamento das a&ccedil;&otilde;es, pol&iacute;ticas e programas em sa&uacute;de; O envelhecimento na interface com a sa&uacute;de; Conservadorismo religioso e ideologia de g&ecirc;nero na persegui&ccedil;&atilde;o &agrave; Mulheres, Negras, Negos e LGBTIs que reverberam no ao acesso e perman&ecirc;ncia ao SUS e no (sub)financiamento de a&ccedil;&otilde;es, programas e pol&iacute;ticas de sa&uacute;de; Direito a diferen&ccedil;a e a defesa de uma vida.<br />\r\n
                  No ST 10, Sistemas de Justi&ccedil;a, Direitos Humanos e Diversidades, o/a leitor/a/e encontrar&aacute; trabalhos que intencionem diagnosticar a dimens&atilde;o e o alcance da atual crise dos direitos humanos enquanto linguagem e instrumento emancipat&oacute;rio, assim incentivamos propostas que se correlacionem com as tem&aacute;ticas: judicializa&ccedil;&atilde;o dos direitos LGBTQIA+ no Brasil e em outros pa&iacute;ses; demandas de acesso &agrave; justi&ccedil;a e dispositivos reguladores de processos migrat&oacute;rios no entrecruzamento com as diversidades; tens&otilde;es e disputas por direitos sexuais e reprodutivos nos sistemas de justi&ccedil;a; pol&iacute;ticas internacionais e processos de Estado. &nbsp;<br />\r\n
                  O ST 11, Arte, Literatura e Comunica&ccedil;&atilde;o: representa&ccedil;&otilde;es e resist&ecirc;ncias, re&uacute;ne pesquisas que discutam as possibilidades constru&iacute;das pelas m&uacute;ltiplas express&otilde;es art&iacute;sticas e pelos meios de comunica&ccedil;&atilde;o na constru&ccedil;&atilde;o de representa&ccedil;&otilde;es e na produ&ccedil;&atilde;o de resist&ecirc;ncias em di&aacute;logo com os estudos de g&ecirc;nero e sexualidade nas humanidades. Nesse sentido, o/a leitor/a/e encontrar&aacute; trabalhos que, ao criticarem as produ&ccedil;&otilde;es art&iacute;sticas e dos meios de comunica&ccedil;&atilde;o, mostrem as fissuras, as brechas, mas tamb&eacute;m as continuidades, de forma&ccedil;&otilde;es discursivas que solapam viv&ecirc;ncias ou invisibilizam exist&ecirc;ncias que desafiam os padr&otilde;es cisheteronormativos europeizados.&nbsp;<br />\r\n
                  O ST 12, Pr&aacute;ticas dissidentes, Pornografia, Imagem e Visualidades, apresenta trabalhos que articulam pesquisas em torno da imagem, das ecologias das m&iacute;dias, das artes visuais, do cinema, das artes da cena e da vida. Encorajamos a participa&ccedil;&atilde;o de trabalhos que apostam na repara&ccedil;&atilde;o, na tomada do corpo como um reposit&oacute;rio da mem&oacute;ria e do trauma, mas que instaura o movimento da repara&ccedil;&atilde;o, da reescrita das narrativas e das disputas de sentidos sobre exist&ecirc;ncias n&atilde;o-normativas.<br />\r\n
                  No ST 13, Experi&ecirc;ncias de envelhecimento e curso da vida LGBTQIA+, o/a leitor/a/e encontrar&aacute; trabalhos que apresentam pesquisas preocupadas e com foco nas experi&ecirc;ncias de envelhecimento e curso da vida em trajet&oacute;rias de pessoas LGBTQIA+. O ST promoveu um di&aacute;logo de saberes de diferentes ramos do conhecimento e as articula&ccedil;&otilde;es entre marcadores sociais da diferen&ccedil;a, pensando o tema proposto a partir de contextos regionais variados.&nbsp;<br />\r\n
                  O ST 14, Inf&acirc;ncias, Crian&ccedil;as, Diversidade e Diferen&ccedil;as, re&uacute;ne trabalhos que tragam cr&iacute;ticas voltadas para as no&ccedil;&otilde;es de identidade e teleologia, com base em narrativas cient&iacute;ficas, liter&aacute;rias e autobiogr&aacute;ficas sobre sexualidades e g&ecirc;neros na inf&acirc;ncia e na juventude. Construir outros modos de pensar a inf&acirc;ncia e a juventude a partir de narrativas que escapem da no&ccedil;&atilde;o da diferen&ccedil;a patologizada e desviante &eacute; o foco principal deste simp&oacute;sio.&nbsp;<br />\r\n
                  O ST 15, Justi&ccedil;a Criminal e Pol&iacute;ticas de Encarceramento, congrega trabalhos oriundos de produ&ccedil;&otilde;es de saberes de v&aacute;rias orienta&ccedil;&otilde;es te&oacute;rico-metodol&oacute;gicas que problematizem as quest&otilde;es relacionadas &agrave; Justi&ccedil;a Criminal e &agrave;s Pol&iacute;ticas de Encarceramento. O/a leitor/a/e encontrar&aacute; trabalhos e experi&ecirc;ncias que realizam a&ccedil;&otilde;es afirmativas que tensionam o racismo, a LGBTIfobia, o machismo e o elitismo, entre outros, e produzam a&ccedil;&otilde;es e estrat&eacute;gias singulares que possibilitam contribui&ccedil;&otilde;es para minimizar os efeitos dessas pr&aacute;ticas sociais violentas.&nbsp;<br />\r\n
                  O ST 16, Ofensiva antig&ecirc;nero, Bolsonarismo e COVID-19, re&uacute;ne trabalhos que buscam conhecer a pol&iacute;tica externa brasileira relativa &agrave; agenda de direitos sexuais e direitos reprodutivos no governo Bolsonaro; as pol&iacute;ticas p&uacute;blicas empreendidas e as desmanteladas durante este governo, sobretudo relativas &agrave; sa&uacute;de e &agrave; educa&ccedil;&atilde;o na interface com os direitos humanos, os direitos sexuais e os reprodutivos, bem como a pol&iacute;tica de aten&ccedil;&atilde;o &agrave; sa&uacute;de mental; as proposi&ccedil;&otilde;es legislativas que incidem sobre direitos sexuais e direitos reprodutivos, incluindo aquelas movidas a partir de preceitos morais de base religiosa; as estrat&eacute;gias de destrui&ccedil;&atilde;o de reputa&ccedil;&atilde;o e de amea&ccedil;as contra ativistas e acad&ecirc;mica/os feministas ou que lutam por direitos sexuais; as mobiliza&ccedil;&otilde;es para a defesa dos direitos sexuais e direitos reprodutivos que se organizaram a partir das estrat&eacute;gias contempor&acirc;neas antig&ecirc;nero.&nbsp;<br />\r\n
                  No ST 17, Religiosidades, Laicidade e Diversidades, o/a leitor/a/e, encontrar&atilde;o trabalhos que se prop&otilde;e ao debate sobre as produ&ccedil;&otilde;es e pr&aacute;ticas sobre o campo das religiosidades em que mulheres, negres e LGBTQI+ est&atilde;o presentes, na interface dessas religiosidades com os estudos de g&ecirc;neros e sexualidades, a partir do enfoque interseccional com os marcadores sociais da diferen&ccedil;a ou n&atilde;o, mas na perspectiva da defesa da vida.&nbsp;<br />\r\n
                  O ST 18, Viv&ecirc;ncias e Experi&ecirc;ncias Dissidentes em Contextos Interioranos, congrega trabalhos implicados com pesquisas, estudos e discuss&otilde;es cujo tema seja o da diversidade sexual e de g&ecirc;nero em contextos rurais, interioranos e/ou em circunst&acirc;ncias etnicamente diferenciadas. Contextos interioranos aqui n&atilde;o pensados a partir de uma oposi&ccedil;&atilde;o dual &ldquo;Centro x Interior&rdquo;, mas sim como uma quest&atilde;o relacional que leva em considera&ccedil;&atilde;o distintos elementos, tais como: 1 &ndash; Regime de visibilidade x invisibilidade; 2 &ndash; As distin&ccedil;&otilde;es que envolvem a gest&atilde;o do segredo; 3 &ndash; Os distintos desafios de constru&ccedil;&atilde;o de uma comunidade e envolvem quest&otilde;es como identidades, viol&ecirc;ncias e resist&ecirc;ncias; 4 &ndash; A constru&ccedil;&atilde;o de homonormatividades em distintos contextos.&nbsp;<br />\r\n
                  O ST 19, Territorialidades e Cartografia de Mem&oacute;rias LGBTQIA+, re&uacute;ne estudos e pesquisas que congreguem o debate acerca das m&uacute;ltiplas territorialidades LGBTQIA+ entendendo o papel do urbano na constitui&ccedil;&atilde;o das espacialidades e mem&oacute;rias dos sujeitos dissidentes. Com enfoque nas quest&otilde;es relacionadas a g&ecirc;nero e sexualidade em intersec&ccedil;&atilde;o com ra&ccedil;a, classe social, gera&ccedil;&atilde;o e outros marcadores, espera-se discutir sociabilidade, consumo, lazer, turismo e os ciberespa&ccedil;os. A mem&oacute;ria &eacute; vista como chave anal&iacute;tica fundamental para pensar a conex&atilde;o entre corpos, saberes, lugares e express&otilde;es LGBTQIA+, seja pelo apagamento da mem&oacute;ria das sexualidades e g&ecirc;neros dissidentes, pelo efeito da nega&ccedil;&atilde;o de direitos culturais destes sujeitos ou da resist&ecirc;ncia transviadas constituinte de in&uacute;meras iniciativas globais em defesa do direito ao territ&oacute;rio, &agrave; cidade e &agrave; mem&oacute;ria.&nbsp;<br />\r\n
                  No ST 20, Viol&ecirc;ncias, Produ&ccedil;&atilde;o de Subjetividades e Pol&iacute;ticas de Exterm&iacute;nio, o/a leitor/a/e encontrar&aacute; um conjunto de trabalhos implicados em an&aacute;lises sobre os modos de vida pessoal e coletiva constru&iacute;dos, a partir das experi&ecirc;ncias de viol&ecirc;ncias sofridas por meio das pol&iacute;ticas de exterm&iacute;nio e pr&aacute;ticas de genoc&iacute;dio cada vez mais disseminadas. Valorizando perspectivas te&oacute;ricas do campo de g&ecirc;nero e feminista, a partir do debate interseccional, de diversidade sexual e antirracista. Trabalhos que re&uacute;nem pesquisas e pr&aacute;ticas cotidianas em debate sobre como as diferentes formas de viol&ecirc;ncias perpetrados pelos regimes de verdade das pol&iacute;ticas de exterm&iacute;nio das pessoas, grupos, comunidades e popula&ccedil;&otilde;es t&ecirc;m impacto na produ&ccedil;&atilde;o de subjetividades e na sa&uacute;de mental.&nbsp;<br />\r\n
                  Por fim, o ST 21, Produ&ccedil;&atilde;o de conhecimento no campo da diversidade sexual, &eacute;tnico-racial e de g&ecirc;nero, re&uacute;ne trabalhos estudos e relatos de extens&atilde;o, pesquisa ou experi&ecirc;ncia profissional que envolvam produ&ccedil;&otilde;es acad&ecirc;micas, pol&iacute;ticas, art&iacute;sticas, ativistas, artivistas e profissionais concernentes ao campo da diversidade sexual, da diversidade &eacute;tnico-racial e da diversidade de g&ecirc;nero observando suas conex&otilde;es com classe social, gera&ccedil;&atilde;o, regionalidades, entre outros.<br />\r\n
                  Por fim, n&oacute;s, organizadoras(es) e autoras(es) desse compilado de textos, convidamos voc&ecirc;s &agrave; leitura de produ&ccedil;&otilde;es no campo art&iacute;stico, acad&ecirc;mico e art&iacute;stico e aspiramos que estas escritas mobilizem, cada vez mais, coletividade, pot&ecirc;ncia e resist&ecirc;ncia.<br />\r\n
                  <br />\r\n
                  Boa leitura!<br />\r\n
                  Organizadoras(es)<br />\r\n
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                  Bruna Irineu - UFMT<br />\r\n
                  Mois&eacute;s Lopes - UFMT<br />\r\n
                  Fran Dem&eacute;trio - UFRB<br />\r\n
                  Marcos Aur&eacute;lio Silva - UFMT<br />\r\n
                  Pablo Rocon - UFMT<br />\r\n
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                  Adriana Sales - ANTRA E SEDUC/MT<br />\r\n
                  Alexandre Silva Bortolini de Castro - USP<br />\r\n
                  Alexsandro Rodrigues - UFES<br />\r\n
                  Ana Cristina Concei&ccedil;&atilde;o Santos - UFAL<br />\r\n
                  Anelise Fr&oacute;es da Silva - UNDP<br />\r\n
                  Benjamin De Almeida Neves - UERJ<br />\r\n
                  Bruna Andrade Irineu - UFMT<br />\r\n
                  Brune Coelho Brand&atilde;o - UFJF<br />\r\n
                  Camilo Braz - UBA<br />\r\n
                  Carlos Eduardo Henning - UFGO<br />\r\n
                  Claudenilson da Silva Dias - UFBA<br />\r\n
                  Cris Serra - IMS/UERJ<br />\r\n
                  Cristina Vianna Moreira dos Santos - UFT<br />\r\n
                  Jose Damiao Trindade Rocha - UFT<br />\r\n
                  Dandara Fel&iacute;cia Silva Oliveira - UFJF<br />\r\n
                  Danie Marcelo de Jesus - UFMT<br />\r\n
                  Diego Pale&oacute;logo Assun&ccedil;&atilde;o - UERJ<br />\r\n
                  Esmael Alves de Oliveira - UFGD<br />\r\n
                  Est&ecirc;v&atilde;o Rafael Fernandes - UNIR<br />\r\n
                  Fabiano de Souza Gontijo - UFPA<br />\r\n
                  F&aacute;tima Lima - UFRJ<br />\r\n
                  Felipe Bruno Martins Fernandes - UFBA<br />\r\n
                  Fernando Pocahy - UERJ<br />\r\n
                  Gabriel de Oliveira Rodrigues - UNICAMP<br />\r\n
                  Guilherme Gomes Ferreira - UFRS<br />\r\n
                  Guilherme Rodrigues Passamani - UFMS<br />\r\n
                  Ian Guimar&atilde;es Habib - UFBA<br />\r\n
                  Jaqueline Gomes de Jesus - IFRJ<br />\r\n
                  Dan Kaio Souza Lemos - UNILAB/UFC<br />\r\n
                  Leonardo Lemos de Souza - UNESP<br />\r\n
                  Let&iacute;cia Vieira da Silva - UFRJ<br />\r\n
                  Lorena Lima de Moraes - UFRPE<br />\r\n
                  Marcela Amaral - UFG<br />\r\n
                  Marcio Alessandro Neman de Nascimento - UFR<br />\r\n
                  Marco Jos&eacute; de Oliveira Duarte - UFJF<br />\r\n
                  Marcos Aur&eacute;lio da Silva - UFMT<br />\r\n
                  M&aacute;rio Felipe de Lima Carvalho - UERJ<br />\r\n
                  Mois&eacute;s Alessandro de Souza Lopes - UFSC<br />\r\n
                  Mois&eacute;s Santos de Menezes &ndash;PUC - Rio<br />\r\n
                  Pablo Cardozo Rocon - UFMT<br />\r\n
                  Paula Sandrine Machado - UFRGS<br />\r\n
                  Rafael da Silva Noleto - UFPel<br />\r\n
                  Raquel Gon&ccedil;alves Salgado - UFR<br />\r\n
                  Rayssa Karla Dourado Porto - UFMT<br />\r\n
                  Regina Facchini - UNICAMP<br />\r\n
                  Renan Quinalha - UNIFESP<br />\r\n
                  Silvia Agui&atilde;o - UERJ<br />\r\n
                  Simone Brand&atilde;o Souza - UFRB<br />\r\n
                  Sofia F&aacute;vero Ricardo - UFRGS<br />\r\n
                  Suely Aldir Messeder - UNEB<br />\r\n
                  Tamires Ferreira C&ocirc;elho - UFMT<br />\r\n
                  Tatiana Lion&ccedil;o - UNB<br />\r\n
                  Thais Emilia de Campos dos Santos - ABRAI<br />\r\n
                  Thiago Barcelos Soliva - UFSB<br />\r\n
                  Thiago Coacci - UFMG<br />\r\n
                  Thiffany Odara Lima da Silva - UNEB<br />\r\n
                  Valden&iacute;zia Bento Peixoto - UNB<br />\r\n
                  Vicente Tchalian - UFMT<br />\r\n
                  Vinicios Kabra Ribeiro - UFRJ<br />\r\n
                  <br />\r\n
                  <br />\r\n
                  <strong>CONSELHO DEVIRES (co-editora)</strong><br />\r\n
                  <br />\r\n
                  Carlos Henrique Lucas Lima &ndash; UFOB<br />\r\n
                  Djalma Th&uuml;rler &ndash; UFBA<br />\r\n
                  Fran Dem&eacute;trio &ndash; UFRB<br />\r\n
                  Helder Thiago Maia - UFF<br />\r\n
                  Hilan Bensusan - UNB<br />\r\n
                  Jaqueline Gomes de Jesus &ndash; IFRJ<br />\r\n
                  Joana Azevedo Lima - Devry Brasil / Faculdade Ruy Barbosa<br />\r\n
                  Jo&atilde;o Manuel de Oliveira &ndash; CIS - IUL<br />\r\n
                  Jussara Carneiro Costa &ndash; UEPB<br />\r\n
                  Leandro Colling &ndash; UFBA<br />\r\n
                  Luma Nogueira de Andrade &ndash; UNILAB<br />\r\n
                  Guilherme Silva de Almeida &ndash; UERJ<br />\r\n
                  Marcio Caetano &ndash; FURG<br />\r\n
                  Maria de Fatima Lima Santos &ndash; UFRJ<br />\r\n
                  Pablo P&eacute;rez Navarro - CES/Portugal / UFMG<br />\r\n
                  Sergio Luiz Baptista da Silva - Faculdade de Educa&ccedil;&atilde;o / UFRJ
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                  Quando a Associa&ccedil;&atilde;o Brasileira de Estudos de Homocultura (ABEH) foi criada em 13 de junho de 2001, suas pesquisadoras e pesquisadores certamente vislumbravam um futuro em que os estudos LGBTQI+ estariam cada vez mais incorporados na academia e nas ci&ecirc;ncias brasileiras. Vinte anos depois, &eacute; poss&iacute;vel perceber a heterogeneidade de pesquisas e temas que foram se instaurando neste campo, que a princ&iacute;pio tanto se debru&ccedil;ava sobre quest&otilde;es de imagem e identidade, para fechar duas d&eacute;cadas de reflex&otilde;es te&oacute;rico-cient&iacute;ficas que se espraiam por campos variados como o Direito, a Sa&uacute;de, a Educa&ccedil;&atilde;o, as Artes e Linguagens, sempre pressionando as pol&iacute;ticas p&uacute;blicas e construindo um discurso anti-LGBTQIf&oacute;bico que bate &agrave;s portas do Estado, produzindo dissid&ecirc;ncias e resist&ecirc;ncias.<br />\r\n
                  Formada por pesquisadores(as) que representam todas as disciplinas do campo das humanidades, assim como falam a partir dos mais rec&ocirc;nditos rinc&otilde;es do Brasil &ndash; sim, n&atilde;o nos concentramos mais nos grandes centros &ndash;, a ABEH se desdobra ao longo dessas duas d&eacute;cadas na rela&ccedil;&atilde;o com contextos e viradas hist&oacute;ricas que tanto potencializaram nossas pesquisas, mas tamb&eacute;m fizeram delas alvo de pol&iacute;ticas de retrocesso e de ataques &agrave; pesquisa cient&iacute;fica. A cada dois anos, o CINABEH, o congresso internacional da associa&ccedil;&atilde;o, foi demonstrando tais mudan&ccedil;as e, apesar dos ataques, demonstra que esse campo e seu crescimento sem volta ainda pressionar&atilde;o, e muito, o Estado e a cultura brasileira. Da primeira edi&ccedil;&atilde;o do CINABEH, na Universidade Federal do Esp&iacute;rito Santo, em Vit&oacute;ria, em 2002, at&eacute; a d&eacute;cima edi&ccedil;&atilde;o realizada neste ano de 2021, totalmente online, pela Universidade Federal de Mato Grosso, a partir de Cuiab&aacute;, milhares de pesquisa circularam por suas 10 sedes, num crescendo que n&atilde;o decepcionaria os pioneiros desse campo.<br />\r\n
                  &nbsp;Do campo da representa&ccedil;&atilde;o aos dos direitos sociais e &agrave; vida, os estudos LGBTQI+ destas duas d&eacute;cadas se colocaram cada vez mais de forma paradigm&aacute;tica, como uma chave de leitura dos fen&ocirc;menos sociopol&iacute;tico-culturais. O fato de contarmos, neste X CINABEH, com a apresenta&ccedil;&atilde;o de mais de 250 trabalhos, produzidos por pesquisadores cujas trajet&oacute;rias acad&ecirc;micas tanto podem estar come&ccedil;ando como podem contar com d&eacute;cadas, consolidam a associa&ccedil;&atilde;o e seu congresso como um dos principais territ&oacute;rios da ci&ecirc;ncia e da educa&ccedil;&atilde;o brasileiras a discutir, debater e produzir teorias de g&ecirc;nero e sexualidade. S&atilde;o trabalhos que partem da ci&ecirc;ncia e militam a partir dela, sempre no di&aacute;logo com outras milit&acirc;ncias, principalmente aquelas que comp&otilde;em h&aacute; mais de 50 anos os movimentos feminista, LGBTQI+, negro, ind&iacute;gena e todas as interseccionalidades cada vez mais necess&aacute;rias de serem pensadas. S&atilde;o trabalhos com muitas vozes que sonham e buscam produzir mundos e vidas poss&iacute;veis de serem vividas e que cada vez mais recusam o sil&ecirc;ncio e o arm&aacute;rio.&nbsp;<br />\r\n
                  O in&iacute;cio do s&eacute;culo XXI no Brasil, segundo Gon&ccedil;alves (2021), &eacute; marcado pela amplia&ccedil;&atilde;o dos movimentos feministas/LGBTQI+ que buscavam lutar pelo seu direito constitucional. Uma das consequ&ecirc;ncias desses esfor&ccedil;os foi a amplia&ccedil;&atilde;o das delegacias Especiais da Mulher, a fomenta&ccedil;&atilde;o da Lei Maria da Penha (Lei n. 11 340, de 7 de agosto de 2006), a cria&ccedil;&atilde;o do programa &ldquo;Brasil Sem Homofobia&rdquo; (2004), e da SECAD (Secretaria de Educa&ccedil;&atilde;o Continuada, Alfabetiza&ccedil;&atilde;o e Diversidade). Esse &uacute;ltimo tinha como finalidade promover a discuss&atilde;o de g&ecirc;nero e sexualidades nas escolas com a finalidade de desenvolver o respeito as diferen&ccedil;as.<br />\r\n
                  Esse cen&aacute;rio inicial, de acordo Gon&ccedil;alves (2021), al&eacute;m do aumento da viol&ecirc;ncia urbana e das fac&ccedil;&otilde;es criminosas, a crise econ&ocirc;mica p&oacute;s-2014, as crises de legitimidade dos governos Dilma e Temer, a diminui&ccedil;&atilde;o da confian&ccedil;a popular aos meios de comunica&ccedil;&atilde;o tradicionais, cr&iacute;ticas &agrave; pol&iacute;tica cultural da Lei Rouanet foram elementos que impulsionaram a popularidade do candidato Jair Bolsonaro na &uacute;ltima elei&ccedil;&atilde;o de 2018.&nbsp;<br />\r\n
                  &nbsp;&nbsp; &nbsp;Ap&oacute;s a vit&oacute;ria de Bolsonaro, ao cargo de Presidente do Brasil, uma pol&iacute;tica nefasta de intoler&acirc;ncia social &ndash; legitimado por grupos cat&oacute;licos e evang&eacute;licos conservadores &ndash; inicia sua covarde destitui&ccedil;&atilde;o de pol&iacute;ticas que buscavam minimamente assegurar direitos de uma parcela da popula&ccedil;&atilde;o historicamente injusti&ccedil;adas. &nbsp;Desse modo, foram destitu&iacute;dos qualquer pol&iacute;tica de enfrentamento e promo&ccedil;&atilde;o da igualdade de g&ecirc;nero. &nbsp;Uma das consequ&ecirc;ncias de sua gest&atilde;o at&eacute; no presente momento foi a diminui&ccedil;&atilde;o de verbas para universidades p&uacute;blicas sobre alega&ccedil;&atilde;o de inflamar movimentos esquerdistas e comunistas. Igualmente, o atual governo &eacute; internacionalmente conhecido por propagar informa&ccedil;&otilde;es falaciosas sobre acontecimentos hist&oacute;ricos e sociais. Tamb&eacute;m, observa-se a implementa&ccedil;&atilde;o de perda de direitos civis, privatiza&ccedil;&atilde;o injustificadas de empresas estatais e a amplia&ccedil;&atilde;o de pol&iacute;ticas que atendessem apenas a elite conservadora do Brasil. Somado a isso, a inoper&acirc;ncia do governo federal no trato diplom&aacute;tico com diversos parceiros comerciais, resultando em dificuldades na produ&ccedil;&atilde;o de compras de insumo e perda de capitais.&nbsp;<br />\r\n
                  &nbsp;&nbsp; &nbsp;Esse cen&aacute;rio tendeu a piorar ap&oacute;s a dissemina&ccedil;&atilde;o da epidemia de Covid-19, com a perda de milhares de empregos entre trabalhadores brasileiros. Inevitavelmente, desencadeou um empobrecimento da popula&ccedil;&atilde;o, consequentemente uma piora na balan&ccedil;a comercial interna. &nbsp;Al&eacute;m desses fatores, o atual governo federal vem se mostrando inoperante na condu&ccedil;&atilde;o da epidemia, caracterizando-se como uma administra&ccedil;&atilde;o pautada na nega&ccedil;&atilde;o de pesquisas cient&iacute;ficas. &nbsp;Tal postura &eacute; contraria a todas medidas sanit&aacute;rias internacionalmente utilizadas para a propaga&ccedil;&atilde;o da doen&ccedil;a. O resultado de tal atitude genocida &eacute; a morte de mais de 500 mil brasileiros no exato momento que esta apresenta&ccedil;&atilde;o est&aacute; sendo escrita e o impacto desta postura tamb&eacute;m refletido nesta obra.<br />\r\n
                  Neste livro, intitulado Diversidade sexual, étnico-racial e de g&ecirc;nero: saberes plurais e resist&ecirc;ncias, volume 1, a Associa&ccedil;&atilde;o Brasileira de Estudos da Homocultura (ABEH) re&uacute;ne as diversas comunica&ccedil;&otilde;es orais de pesquisadoras/es/os apresentadas durante dois dias intensos, entre 16 e 17 de abril de 2021. Ao todo s&atilde;o 257 trabalhos, distribu&iacute;das nos 21 Simp&oacute;sios Tem&aacute;ticos (ST) do X Congresso Internacional de Diversidade Sexual, &Eacute;tnico-Racial e de G&ecirc;nero (X CINABEH).&nbsp;<br />\r\n
                  A materialidade dessas produ&ccedil;&otilde;es na forma de livro reflete o amadurecimento e o alargamento de m&uacute;ltiplos debates oriundos do campo dos estudos, pesquisas, extens&atilde;o da diversidade sexual, &eacute;tnico-racial e de g&ecirc;nero nos &uacute;ltimos tempos, particularmente, no contexto dos 20 anos desta entidade cient&iacute;fica, que agencia e promove a possibilidade de encontros e di&aacute;logos entre estudiosas/os/es sobre seus objetos de pesquisa e seus referenciais te&oacute;rico-metodol&oacute;gicas plurais, mas, sem abrir m&atilde;o de uma perspectiva &eacute;tica-pol&iacute;tica-est&eacute;tica das resist&ecirc;ncias frente &agrave;s narrativas ultraconservadoras que insistem no aniquilamento dos/as/es sujeitos e suas diferen&ccedil;as e dissid&ecirc;ncias sexuais, &eacute;tnico-raciais e de g&ecirc;nero.<br />\r\n
                  Assim, nesta obra encontra-se produ&ccedil;&otilde;es que confluem para esse enfrentamento acad&ecirc;mico e pol&iacute;tico necess&aacute;rios, principalmente, na atual conjuntura hist&oacute;rica com as crises pol&iacute;tica, econ&ocirc;mica, social e sanit&aacute;ria, em meio a pandemia da Covid-19. Portanto, alian&ccedil;armos, de forma interseccional, os marcadores sociais da diferen&ccedil;a em n&oacute;s, &eacute; uma aposta coletiva frente a LGBTQIfobia, ao racismo e ao sexismo impostos estruturalmente pelos sistemas de opress&atilde;o, domina&ccedil;&atilde;o, expropria&ccedil;&atilde;o e explora&ccedil;&atilde;o das rela&ccedil;&otilde;es sociais capitalistas, em seu atual est&aacute;gio, o ultraneoliberalismo e sua pol&iacute;tica de morte, agenciada com setores ultraconservadores na realidade social e suas ofensivas antiLGBTQI+, antinegro e antig&ecirc;nero.<br />\r\n
                  <br />\r\n
                  <br />\r\n
                  Com o livro, o/a leitor/a/e ter&aacute; a oportunidade de encontrar-se com uma multiplicidade de produ&ccedil;&otilde;es te&oacute;ricas, pesquisas emp&iacute;ricas, relatos de experi&ecirc;ncia e pr&aacute;ticas profissionais distribu&iacute;dos ao longo de 21 simp&oacute;sios tem&aacute;ticos (ST). S&atilde;o eles:<br />\r\n
                  O ST 01, Movimentos Sociais, Academia e A(r)tivismos, re&uacute;ne sistematiza&ccedil;&otilde;es no campo da extens&atilde;o universit&aacute;ria e relatos de pesquisa que reconhe&ccedil;am a correla&ccedil;&atilde;o entre movimentos sociais, academia e a(r)tivismos no campo de g&ecirc;nero e sexualidade, destacando a coprodu&ccedil;&atilde;o de saberes e as alian&ccedil;as nas ruas, na internet, em espa&ccedil;os de educa&ccedil;&atilde;o formal ou informal. As pesquisas sobre os movimentos sociais já se consolidaram como parte integrante dos estudos sobre diversidade sexual e de gênero no Brasil, de modo que este simp&oacute;sio busca contribuir para essa tradição de pesquisas reunindo trabalhos que reflitam sobre as m&uacute;ltiplas dimens&otilde;es dos movimentos sociais e outras formas de ativismos de dissid&ecirc;ncia sexual e de g&ecirc;nero. Tamb&eacute;m &eacute; composto por trabalhos tanto te&oacute;ricos quanto emp&iacute;ricos, que colaborem para avan&ccedil;ar no que sabemos sobre: os movimentos espec&iacute;ficos como o de mulheres lésbicas, de pessoas bissexuais, de mulheres transexuais, travestis e homens trans, de pessoas intersexo, de pessoas não-binárias, das trabalhadoras do sexo; grupos e ativismos fora do eixo sul-sudeste; a relação dos movimentos sociais com os partidos políticos, sindicatos e com o Estado; as formas de artivismos e ciberativismo; as relações de parcerias, conflitos e intersecções entre diferentes movimentos sociais; os contra-movimentos; as tens&otilde;es vivenciadas nos espa&ccedil;os acad&ecirc;micos e artivistas LGBTQIA+ na atual conjuntura brasileira, dentre outros temas.&nbsp;<br />\r\n
                  No ST 02, Na&ccedil;&atilde;o, Ra&ccedil;a e Etnia, o/a leitor/a/e encontrar&aacute; trabalhos que problematizam os silenciamentos, apagamentos, ocultamentos e/ou enquadramentos reguladores das express&otilde;es da diversidade sexual e de g&ecirc;nero, vistos como tecnologias que comp&otilde;em um dispositivo essencializador e naturalizador &ndash; sustentado pelos sistemas m&eacute;dico-cient&iacute;fico e jur&iacute;dico-normativo e por moralidades religiosas &ndash; de produ&ccedil;&atilde;o do projeto hegem&ocirc;nico de na&ccedil;&atilde;o no Brasil e alhures. Configura-se, desse modo, um projeto de na&ccedil;&atilde;o geralmente eurocentrado, heteronormativo, racialmente marcado e reprodutor de m&uacute;ltiplos colonialismos internos. Trata-se aqui de relacionar a diversidade sexual e de g&ecirc;nero, as pr&aacute;ticas de poder do Estado, as ideologias nacionais (e homonacionalistas), as formas de governamentalidade bionecropol&iacute;tica e seus m&uacute;ltiplos modos de atua&ccedil;&atilde;o interna e de conex&atilde;o geopol&iacute;tica no sistema-mundo, mas tamb&eacute;m as formas criativas de resist&ecirc;ncia, as cr&iacute;ticas reflexivas e as heterotopias inventivas que desafiam as utopias liberais e neoliberais totalizantes e universalizadoras e suas pr&aacute;ticas dist&oacute;picas opressoras.&nbsp;<br />\r\n
                  O ST 03, Estado, G&ecirc;nero, Sexualidade e Pol&iacute;ticas P&uacute;blicas, apresenta trabalhos que debatem as produ&ccedil;&otilde;es, an&aacute;lises, abordagens e perspectivas das diferentes dimens&otilde;es das pol&iacute;ticas p&uacute;blicas, como a formula&ccedil;&atilde;o, gest&atilde;o, financiamento, monitoramento e do controle social, bem como a implementa&ccedil;&atilde;o e avalia&ccedil;&atilde;o dessas pol&iacute;ticas, tomando como refer&ecirc;ncia os sujeitos que s&atilde;o objeto das pol&iacute;ticas, como mulheres, LGBTQIAP+, negres, refugiades, imigrantes e outras express&otilde;es &eacute;tnico-raciais, a partir de intersec&ccedil;&otilde;es de ra&ccedil;a, g&ecirc;nero, sexualidade e classe e suas cr&iacute;ticas e resist&ecirc;ncias. A partir de pesquisas realizadas em diferentes contextos nacionais, os trabalhos convidam ao debate das tend&ecirc;ncias e respostas dos respectivos governos no campo das pol&iacute;ticas p&uacute;blicas orientadas para as quest&otilde;es de g&ecirc;nero, ra&ccedil;a/etnia, orienta&ccedil;&atilde;o sexual e express&otilde;es de g&ecirc;nero, bem como de ativistas, tomando os diferentes marcos legais relativos &agrave; essas pol&iacute;ticas p&uacute;blicas e suas institui&ccedil;&otilde;es, que estruturam, formulam, monitoram e avaliam tais pol&iacute;ticas e seus respectivos p&uacute;blicos-alvo.&nbsp;<br />\r\n
                  Em Lesbianidade e Re(e)xist&ecirc;ncias Sapat&atilde;o, ST 04, o/a leitor/a/e encontrar&aacute; an&aacute;lises em torno das lutas, processos de subjetividade e epistemologias l&eacute;sbicas e sapatonas. Teve por inten&ccedil;&atilde;o construir um espa&ccedil;o de trocas de estudos, pesquisas, ensaios te&oacute;ricos, reflex&otilde;es, relatos de experi&ecirc;ncias e diversas outras produ&ccedil;&otilde;es de conhecimento entre mulheres sapatonas de diferentes identidades, ra&ccedil;as e etnias. A import&acirc;ncia do debate sobre mulheres sapatonas reside em emergir quest&otilde;es que s&atilde;o historicamente vetadas na dimens&atilde;o de socializa&ccedil;&atilde;o de afetos, da produ&ccedil;&atilde;o do conhecimento acad&ecirc;mico, art&iacute;sticos ou de qualquer outro lugar em que o heterocispatriarcado, o sistema capitalista e o racismo estruturante imp&otilde;em com normas e padr&otilde;es sociais.&nbsp;<br />\r\n
                  O ST 05: Transfeminismos e demais Protagonismos Transvestig&ecirc;neres, retoma e atualiza discuss&otilde;es pautadas no hist&oacute;rico Simp&oacute;sio Tem&aacute;tico &ndash; ST &ldquo;Feminismo Transg&ecirc;nero ou Transfeminismo&rdquo;, realizado em 2013 durante o Semin&aacute;rio Internacional Fazendo G&ecirc;nero 10 &ndash; Desafios Atuais dos Feminismos, e a publica&ccedil;&atilde;o em 2014 de trabalhos nele apresentados, compilados no livro &ldquo;Transfeminismo: Teorias e Pr&aacute;ticas&rdquo;. Neste ST, reconhecendo a trajet&oacute;ria intelectual dessa vertente feminista, o/a leitor/a/e &eacute; convidado/a/e para o debate de pesquisas acerca das transforma&ccedil;&otilde;es e dos impactos do pensamento transfeminista nos diferentes movimentos sociais, em especial junto &agrave;s diversas express&otilde;es sociopol&iacute;ticas de protagonismo de pessoas e coletivos autoidentificados como trans, travestis, n&atilde;o-bin&aacute;ries e demais identidades transg&ecirc;neras (transvestig&ecirc;neres). Este simp&oacute;sio adotou uma concep&ccedil;&atilde;o interseccional das marca&ccedil;&otilde;es sociais de classe, g&ecirc;nero, orienta&ccedil;&atilde;o sexual, cor/ra&ccedil;a, idade, origem geogr&aacute;fica, habilidades f&iacute;sicas e mentais, entre as outras existentes. N&atilde;o se pretendeu aqui falar de vidas trans genericamente, mas compreender suas articula&ccedil;&otilde;es com os dispositivos de poder, formas de resist&ecirc;ncia e de insurg&ecirc;ncia em diferentes cen&aacute;rios da sociedade, abrangendo desde as rela&ccedil;&otilde;es comunit&aacute;rias &agrave;s institucionais, do campo pol&iacute;tico-partid&aacute;rio &agrave; academia, dos ambientes de trabalho aos meios de comunica&ccedil;&atilde;o em suas variadas interfaces.&nbsp;<br />\r\n
                  O ST 06: Masculinidades e Transmasculinidades numa perspectiva interseccional, &eacute; composto por trabalhos que versam sobre acesso, perman&ecirc;ncia, participa&ccedil;&atilde;o e controle social no Sistema &Uacute;nico de Sa&uacute;de (SUS); os programas de preven&ccedil;&atilde;o e tratamento IST/aids e hepatites e sua adequa&ccedil;&atilde;o a comportamentos sexuais de homens trans; o acesso ao processo transexualizador e o acesso a recursos assistenciais por homens trans no processo transexualizador brasileiro; a import&acirc;ncia do nome social e da requalifica&ccedil;&atilde;o civil para homens trans; o acesso e a compreens&atilde;o de homens trans acerca dos direitos reprodutivos e sexuais; as rela&ccedil;&otilde;es entre as experi&ecirc;ncias transf&oacute;bicas de homens trans e sua sa&uacute;de mental; os usos de horm&ocirc;nios e sua rela&ccedil;&atilde;o com a constru&ccedil;&atilde;o de transmasculinidades; as transmasculinidades na adolesc&ecirc;ncia e no envelhecimento na interface com a sa&uacute;de; a constru&ccedil;&atilde;o de transmasculinidades em contextos marcados por conservadorismo religioso, sexismo, racismo, pobreza e homo/transfobia.&nbsp;<br />\r\n
                  Ao ler os trabalhos do ST 07, Intersexualidades e o corpo sexuado em disputa: normatividades, interven&ccedil;&otilde;es e resist&ecirc;ncias, o/a leitor/a/e encontrar&aacute; problematiza&ccedil;&otilde;es sobre como a intersexualidade tem sido historicamente marcada por enquadramentos biom&eacute;dico-jur&iacute;dicos que buscam regular as diversidades corporais e manter a diferen&ccedil;a sexual como verdade e como norma. Os debates contempor&acirc;neos cr&iacute;ticos em torno do tema buscam, ao contr&aacute;rio, desconstruir a naturaliza&ccedil;&atilde;o das quest&otilde;es intersexo, questionar a patologiza&ccedil;&atilde;o e as interven&ccedil;&otilde;es biom&eacute;dicas precoces, n&atilde;o consentidas e mutiladoras a que s&atilde;o submetidas as pessoas intersexo, assim como abordar a intersexualidade como um objeto de estudo e pr&aacute;tica pol&iacute;tica m&uacute;ltiplo, situado e complexo, que envolve uma s&eacute;rie de disputas em torno do corpo sexuado. Re&uacute;ne propostas anal&iacute;ticas que se alinhem a essas aproxima&ccedil;&otilde;es cr&iacute;ticas e que nos permitam avan&ccedil;ar no sentido de explorar as distintas intersexualidades em seus m&uacute;ltiplos desdobramentos te&oacute;ricos, anal&iacute;ticos e pol&iacute;ticos.&nbsp;<br />\r\n
                  O ST 08, Educa&ccedil;&atilde;o: pol&iacute;ticas p&uacute;blicas, cotidiano escolar e processos formativos, congrega trabalhos de pessoas engajadas com pesquisas, estudos e discuss&otilde;es que se fazem acontecer no campo da educa&ccedil;&atilde;o numa perspectiva ampliada e implicada com os processos educativos que intencionam definir/fabricar corpos e vidas que importam dentro e fora das institui&ccedil;&otilde;es de educa&ccedil;&atilde;o. Muitos s&atilde;o os espa&ccedil;os/tempos que buscam nos formar e conformar as normas das sexualidades hegem&ocirc;nicas, dos modos de pensar as quest&otilde;es étnico-racial e de g&ecirc;nero. As institui&ccedil;&otilde;es educativas com suas narrativas e projetos pol&iacute;ticos de curta e longa dura&ccedil;&atilde;o, disputam as vidas que por ali intercambiam experi&ecirc;ncias e aprendizagens! As institui&ccedil;&otilde;es educativas, com suas pr&aacute;ticas que afinam e desafinam pol&iacute;ticas, n&atilde;o abrem m&atilde;o dos processos de fabrica&ccedil;&atilde;o dos corpos racializados, sexualizados e generificados e modos de vida conformada a mesmidade interseccionando pelas sexualidades, pela ra&ccedil;a e g&ecirc;nero. Por dentro das institui&ccedil;&otilde;es educativas e, elas s&atilde;o muitas, pr&aacute;ticas educativas bonitas, tecendo alian&ccedil;as interseccionadas pelas pol&iacute;ticas de amizades, permitem atos resistentes e coprodu&ccedil;&atilde;o de saberes que fazem o ruir um certo projeto normativo.&nbsp;<br />\r\n
                  O ST 09, Sa&uacute;de, Equidade e Direito &agrave; Diferen&ccedil;a, re&uacute;ne trabalhos implicados no debate sobre a produ&ccedil;&atilde;o, as pr&aacute;ticas e as disputas no campo da sa&uacute;de em dimens&atilde;o micro-macropol&iacute;ticas a partir de intersec&ccedil;&otilde;es de ra&ccedil;a, g&ecirc;nero, sexualidade e classe. Aqui o/a leitor/a/e encontrar&aacute; an&aacute;lises e problematiza&ccedil;&otilde;es sobre acesso e perman&ecirc;ncia no Sistema &Uacute;nico de Sa&uacute;de (SUS); os programas de preven&ccedil;&atilde;o e tratamento &aacute;s ISTs/Aids e Hepatites Virais; o processo transexualizador brasileiro; nome social para travestis e transexuais; direitos reprodutivos e sexuais; sa&uacute;de mental; os usos de horm&ocirc;nios e/ou a aplica&ccedil;&atilde;o de silicone industrial; formula&ccedil;&atilde;o, pr&aacute;tica e financiamento das a&ccedil;&otilde;es, pol&iacute;ticas e programas em sa&uacute;de; O envelhecimento na interface com a sa&uacute;de; Conservadorismo religioso e ideologia de g&ecirc;nero na persegui&ccedil;&atilde;o &agrave; Mulheres, Negras, Negos e LGBTIs que reverberam no ao acesso e perman&ecirc;ncia ao SUS e no (sub)financiamento de a&ccedil;&otilde;es, programas e pol&iacute;ticas de sa&uacute;de; Direito a diferen&ccedil;a e a defesa de uma vida.<br />\r\n
                  No ST 10, Sistemas de Justi&ccedil;a, Direitos Humanos e Diversidades, o/a leitor/a/e encontrar&aacute; trabalhos que intencionem diagnosticar a dimens&atilde;o e o alcance da atual crise dos direitos humanos enquanto linguagem e instrumento emancipat&oacute;rio, assim incentivamos propostas que se correlacionem com as tem&aacute;ticas: judicializa&ccedil;&atilde;o dos direitos LGBTQIA+ no Brasil e em outros pa&iacute;ses; demandas de acesso &agrave; justi&ccedil;a e dispositivos reguladores de processos migrat&oacute;rios no entrecruzamento com as diversidades; tens&otilde;es e disputas por direitos sexuais e reprodutivos nos sistemas de justi&ccedil;a; pol&iacute;ticas internacionais e processos de Estado. &nbsp;<br />\r\n
                  O ST 11, Arte, Literatura e Comunica&ccedil;&atilde;o: representa&ccedil;&otilde;es e resist&ecirc;ncias, re&uacute;ne pesquisas que discutam as possibilidades constru&iacute;das pelas m&uacute;ltiplas express&otilde;es art&iacute;sticas e pelos meios de comunica&ccedil;&atilde;o na constru&ccedil;&atilde;o de representa&ccedil;&otilde;es e na produ&ccedil;&atilde;o de resist&ecirc;ncias em di&aacute;logo com os estudos de g&ecirc;nero e sexualidade nas humanidades. Nesse sentido, o/a leitor/a/e encontrar&aacute; trabalhos que, ao criticarem as produ&ccedil;&otilde;es art&iacute;sticas e dos meios de comunica&ccedil;&atilde;o, mostrem as fissuras, as brechas, mas tamb&eacute;m as continuidades, de forma&ccedil;&otilde;es discursivas que solapam viv&ecirc;ncias ou invisibilizam exist&ecirc;ncias que desafiam os padr&otilde;es cisheteronormativos europeizados.&nbsp;<br />\r\n
                  O ST 12, Pr&aacute;ticas dissidentes, Pornografia, Imagem e Visualidades, apresenta trabalhos que articulam pesquisas em torno da imagem, das ecologias das m&iacute;dias, das artes visuais, do cinema, das artes da cena e da vida. Encorajamos a participa&ccedil;&atilde;o de trabalhos que apostam na repara&ccedil;&atilde;o, na tomada do corpo como um reposit&oacute;rio da mem&oacute;ria e do trauma, mas que instaura o movimento da repara&ccedil;&atilde;o, da reescrita das narrativas e das disputas de sentidos sobre exist&ecirc;ncias n&atilde;o-normativas.<br />\r\n
                  No ST 13, Experi&ecirc;ncias de envelhecimento e curso da vida LGBTQIA+, o/a leitor/a/e encontrar&aacute; trabalhos que apresentam pesquisas preocupadas e com foco nas experi&ecirc;ncias de envelhecimento e curso da vida em trajet&oacute;rias de pessoas LGBTQIA+. O ST promoveu um di&aacute;logo de saberes de diferentes ramos do conhecimento e as articula&ccedil;&otilde;es entre marcadores sociais da diferen&ccedil;a, pensando o tema proposto a partir de contextos regionais variados.&nbsp;<br />\r\n
                  O ST 14, Inf&acirc;ncias, Crian&ccedil;as, Diversidade e Diferen&ccedil;as, re&uacute;ne trabalhos que tragam cr&iacute;ticas voltadas para as no&ccedil;&otilde;es de identidade e teleologia, com base em narrativas cient&iacute;ficas, liter&aacute;rias e autobiogr&aacute;ficas sobre sexualidades e g&ecirc;neros na inf&acirc;ncia e na juventude. Construir outros modos de pensar a inf&acirc;ncia e a juventude a partir de narrativas que escapem da no&ccedil;&atilde;o da diferen&ccedil;a patologizada e desviante &eacute; o foco principal deste simp&oacute;sio.&nbsp;<br />\r\n
                  O ST 15, Justi&ccedil;a Criminal e Pol&iacute;ticas de Encarceramento, congrega trabalhos oriundos de produ&ccedil;&otilde;es de saberes de v&aacute;rias orienta&ccedil;&otilde;es te&oacute;rico-metodol&oacute;gicas que problematizem as quest&otilde;es relacionadas &agrave; Justi&ccedil;a Criminal e &agrave;s Pol&iacute;ticas de Encarceramento. O/a leitor/a/e encontrar&aacute; trabalhos e experi&ecirc;ncias que realizam a&ccedil;&otilde;es afirmativas que tensionam o racismo, a LGBTIfobia, o machismo e o elitismo, entre outros, e produzam a&ccedil;&otilde;es e estrat&eacute;gias singulares que possibilitam contribui&ccedil;&otilde;es para minimizar os efeitos dessas pr&aacute;ticas sociais violentas.&nbsp;<br />\r\n
                  O ST 16, Ofensiva antig&ecirc;nero, Bolsonarismo e COVID-19, re&uacute;ne trabalhos que buscam conhecer a pol&iacute;tica externa brasileira relativa &agrave; agenda de direitos sexuais e direitos reprodutivos no governo Bolsonaro; as pol&iacute;ticas p&uacute;blicas empreendidas e as desmanteladas durante este governo, sobretudo relativas &agrave; sa&uacute;de e &agrave; educa&ccedil;&atilde;o na interface com os direitos humanos, os direitos sexuais e os reprodutivos, bem como a pol&iacute;tica de aten&ccedil;&atilde;o &agrave; sa&uacute;de mental; as proposi&ccedil;&otilde;es legislativas que incidem sobre direitos sexuais e direitos reprodutivos, incluindo aquelas movidas a partir de preceitos morais de base religiosa; as estrat&eacute;gias de destrui&ccedil;&atilde;o de reputa&ccedil;&atilde;o e de amea&ccedil;as contra ativistas e acad&ecirc;mica/os feministas ou que lutam por direitos sexuais; as mobiliza&ccedil;&otilde;es para a defesa dos direitos sexuais e direitos reprodutivos que se organizaram a partir das estrat&eacute;gias contempor&acirc;neas antig&ecirc;nero.&nbsp;<br />\r\n
                  No ST 17, Religiosidades, Laicidade e Diversidades, o/a leitor/a/e, encontrar&atilde;o trabalhos que se prop&otilde;e ao debate sobre as produ&ccedil;&otilde;es e pr&aacute;ticas sobre o campo das religiosidades em que mulheres, negres e LGBTQI+ est&atilde;o presentes, na interface dessas religiosidades com os estudos de g&ecirc;neros e sexualidades, a partir do enfoque interseccional com os marcadores sociais da diferen&ccedil;a ou n&atilde;o, mas na perspectiva da defesa da vida.&nbsp;<br />\r\n
                  O ST 18, Viv&ecirc;ncias e Experi&ecirc;ncias Dissidentes em Contextos Interioranos, congrega trabalhos implicados com pesquisas, estudos e discuss&otilde;es cujo tema seja o da diversidade sexual e de g&ecirc;nero em contextos rurais, interioranos e/ou em circunst&acirc;ncias etnicamente diferenciadas. Contextos interioranos aqui n&atilde;o pensados a partir de uma oposi&ccedil;&atilde;o dual &ldquo;Centro x Interior&rdquo;, mas sim como uma quest&atilde;o relacional que leva em considera&ccedil;&atilde;o distintos elementos, tais como: 1 &ndash; Regime de visibilidade x invisibilidade; 2 &ndash; As distin&ccedil;&otilde;es que envolvem a gest&atilde;o do segredo; 3 &ndash; Os distintos desafios de constru&ccedil;&atilde;o de uma comunidade e envolvem quest&otilde;es como identidades, viol&ecirc;ncias e resist&ecirc;ncias; 4 &ndash; A constru&ccedil;&atilde;o de homonormatividades em distintos contextos.&nbsp;<br />\r\n
                  O ST 19, Territorialidades e Cartografia de Mem&oacute;rias LGBTQIA+, re&uacute;ne estudos e pesquisas que congreguem o debate acerca das m&uacute;ltiplas territorialidades LGBTQIA+ entendendo o papel do urbano na constitui&ccedil;&atilde;o das espacialidades e mem&oacute;rias dos sujeitos dissidentes. Com enfoque nas quest&otilde;es relacionadas a g&ecirc;nero e sexualidade em intersec&ccedil;&atilde;o com ra&ccedil;a, classe social, gera&ccedil;&atilde;o e outros marcadores, espera-se discutir sociabilidade, consumo, lazer, turismo e os ciberespa&ccedil;os. A mem&oacute;ria &eacute; vista como chave anal&iacute;tica fundamental para pensar a conex&atilde;o entre corpos, saberes, lugares e express&otilde;es LGBTQIA+, seja pelo apagamento da mem&oacute;ria das sexualidades e g&ecirc;neros dissidentes, pelo efeito da nega&ccedil;&atilde;o de direitos culturais destes sujeitos ou da resist&ecirc;ncia transviadas constituinte de in&uacute;meras iniciativas globais em defesa do direito ao territ&oacute;rio, &agrave; cidade e &agrave; mem&oacute;ria.&nbsp;<br />\r\n
                  No ST 20, Viol&ecirc;ncias, Produ&ccedil;&atilde;o de Subjetividades e Pol&iacute;ticas de Exterm&iacute;nio, o/a leitor/a/e encontrar&aacute; um conjunto de trabalhos implicados em an&aacute;lises sobre os modos de vida pessoal e coletiva constru&iacute;dos, a partir das experi&ecirc;ncias de viol&ecirc;ncias sofridas por meio das pol&iacute;ticas de exterm&iacute;nio e pr&aacute;ticas de genoc&iacute;dio cada vez mais disseminadas. Valorizando perspectivas te&oacute;ricas do campo de g&ecirc;nero e feminista, a partir do debate interseccional, de diversidade sexual e antirracista. Trabalhos que re&uacute;nem pesquisas e pr&aacute;ticas cotidianas em debate sobre como as diferentes formas de viol&ecirc;ncias perpetrados pelos regimes de verdade das pol&iacute;ticas de exterm&iacute;nio das pessoas, grupos, comunidades e popula&ccedil;&otilde;es t&ecirc;m impacto na produ&ccedil;&atilde;o de subjetividades e na sa&uacute;de mental.&nbsp;<br />\r\n
                  Por fim, o ST 21, Produ&ccedil;&atilde;o de conhecimento no campo da diversidade sexual, &eacute;tnico-racial e de g&ecirc;nero, re&uacute;ne trabalhos estudos e relatos de extens&atilde;o, pesquisa ou experi&ecirc;ncia profissional que envolvam produ&ccedil;&otilde;es acad&ecirc;micas, pol&iacute;ticas, art&iacute;sticas, ativistas, artivistas e profissionais concernentes ao campo da diversidade sexual, da diversidade &eacute;tnico-racial e da diversidade de g&ecirc;nero observando suas conex&otilde;es com classe social, gera&ccedil;&atilde;o, regionalidades, entre outros.<br />\r\n
                  Por fim, n&oacute;s, organizadoras(es) e autoras(es) desse compilado de textos, convidamos voc&ecirc;s &agrave; leitura de produ&ccedil;&otilde;es no campo art&iacute;stico, acad&ecirc;mico e art&iacute;stico e aspiramos que estas escritas mobilizem, cada vez mais, coletividade, pot&ecirc;ncia e resist&ecirc;ncia.<br />\r\n
                  <br />\r\n
                  Boa leitura!<br />\r\n
                  Organizadoras(es)<br />\r\n
                  &nbsp;
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                  Bruna Irineu - UFMT<br />\r\n
                  Mois&eacute;s Lopes - UFMT<br />\r\n
                  Fran Dem&eacute;trio - UFRB<br />\r\n
                  Marcos Aur&eacute;lio Silva - UFMT<br />\r\n
                  Pablo Rocon - UFMT<br />\r\n
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                "conselho_editorial" => """
                  Adriana Sales - ANTRA E SEDUC/MT<br />\r\n
                  Alexandre Silva Bortolini de Castro - USP<br />\r\n
                  Alexsandro Rodrigues - UFES<br />\r\n
                  Ana Cristina Concei&ccedil;&atilde;o Santos - UFAL<br />\r\n
                  Anelise Fr&oacute;es da Silva - UNDP<br />\r\n
                  Benjamin De Almeida Neves - UERJ<br />\r\n
                  Bruna Andrade Irineu - UFMT<br />\r\n
                  Brune Coelho Brand&atilde;o - UFJF<br />\r\n
                  Camilo Braz - UBA<br />\r\n
                  Carlos Eduardo Henning - UFGO<br />\r\n
                  Claudenilson da Silva Dias - UFBA<br />\r\n
                  Cris Serra - IMS/UERJ<br />\r\n
                  Cristina Vianna Moreira dos Santos - UFT<br />\r\n
                  Jose Damiao Trindade Rocha - UFT<br />\r\n
                  Dandara Fel&iacute;cia Silva Oliveira - UFJF<br />\r\n
                  Danie Marcelo de Jesus - UFMT<br />\r\n
                  Diego Pale&oacute;logo Assun&ccedil;&atilde;o - UERJ<br />\r\n
                  Esmael Alves de Oliveira - UFGD<br />\r\n
                  Est&ecirc;v&atilde;o Rafael Fernandes - UNIR<br />\r\n
                  Fabiano de Souza Gontijo - UFPA<br />\r\n
                  F&aacute;tima Lima - UFRJ<br />\r\n
                  Felipe Bruno Martins Fernandes - UFBA<br />\r\n
                  Fernando Pocahy - UERJ<br />\r\n
                  Gabriel de Oliveira Rodrigues - UNICAMP<br />\r\n
                  Guilherme Gomes Ferreira - UFRS<br />\r\n
                  Guilherme Rodrigues Passamani - UFMS<br />\r\n
                  Ian Guimar&atilde;es Habib - UFBA<br />\r\n
                  Jaqueline Gomes de Jesus - IFRJ<br />\r\n
                  Dan Kaio Souza Lemos - UNILAB/UFC<br />\r\n
                  Leonardo Lemos de Souza - UNESP<br />\r\n
                  Let&iacute;cia Vieira da Silva - UFRJ<br />\r\n
                  Lorena Lima de Moraes - UFRPE<br />\r\n
                  Marcela Amaral - UFG<br />\r\n
                  Marcio Alessandro Neman de Nascimento - UFR<br />\r\n
                  Marco Jos&eacute; de Oliveira Duarte - UFJF<br />\r\n
                  Marcos Aur&eacute;lio da Silva - UFMT<br />\r\n
                  M&aacute;rio Felipe de Lima Carvalho - UERJ<br />\r\n
                  Mois&eacute;s Alessandro de Souza Lopes - UFSC<br />\r\n
                  Mois&eacute;s Santos de Menezes &ndash;PUC - Rio<br />\r\n
                  Pablo Cardozo Rocon - UFMT<br />\r\n
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                  Rafael da Silva Noleto - UFPel<br />\r\n
                  Raquel Gon&ccedil;alves Salgado - UFR<br />\r\n
                  Rayssa Karla Dourado Porto - UFMT<br />\r\n
                  Regina Facchini - UNICAMP<br />\r\n
                  Renan Quinalha - UNIFESP<br />\r\n
                  Silvia Agui&atilde;o - UERJ<br />\r\n
                  Simone Brand&atilde;o Souza - UFRB<br />\r\n
                  Sofia F&aacute;vero Ricardo - UFRGS<br />\r\n
                  Suely Aldir Messeder - UNEB<br />\r\n
                  Tamires Ferreira C&ocirc;elho - UFMT<br />\r\n
                  Tatiana Lion&ccedil;o - UNB<br />\r\n
                  Thais Emilia de Campos dos Santos - ABRAI<br />\r\n
                  Thiago Barcelos Soliva - UFSB<br />\r\n
                  Thiago Coacci - UFMG<br />\r\n
                  Thiffany Odara Lima da Silva - UNEB<br />\r\n
                  Valden&iacute;zia Bento Peixoto - UNB<br />\r\n
                  Vicente Tchalian - UFMT<br />\r\n
                  Vinicios Kabra Ribeiro - UFRJ<br />\r\n
                  <br />\r\n
                  <br />\r\n
                  <strong>CONSELHO DEVIRES (co-editora)</strong><br />\r\n
                  <br />\r\n
                  Carlos Henrique Lucas Lima &ndash; UFOB<br />\r\n
                  Djalma Th&uuml;rler &ndash; UFBA<br />\r\n
                  Fran Dem&eacute;trio &ndash; UFRB<br />\r\n
                  Helder Thiago Maia - UFF<br />\r\n
                  Hilan Bensusan - UNB<br />\r\n
                  Jaqueline Gomes de Jesus &ndash; IFRJ<br />\r\n
                  Joana Azevedo Lima - Devry Brasil / Faculdade Ruy Barbosa<br />\r\n
                  Jo&atilde;o Manuel de Oliveira &ndash; CIS - IUL<br />\r\n
                  Jussara Carneiro Costa &ndash; UEPB<br />\r\n
                  Leandro Colling &ndash; UFBA<br />\r\n
                  Luma Nogueira de Andrade &ndash; UNILAB<br />\r\n
                  Guilherme Silva de Almeida &ndash; UERJ<br />\r\n
                  Marcio Caetano &ndash; FURG<br />\r\n
                  Maria de Fatima Lima Santos &ndash; UFRJ<br />\r\n
                  Pablo P&eacute;rez Navarro - CES/Portugal / UFMG<br />\r\n
                  Sergio Luiz Baptista da Silva - Faculdade de Educa&ccedil;&atilde;o / UFRJ
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Publicado em 22 de abril de 2021

Resumo

A IDENTIDADE FEMININA FOI INFERIORIZADA E HISTORICAMENTE INVISIBILIZADA, SENDO CONTROLADA POR MECANISMOS PADRONIZANTES DA CONJUNTURA SOCIAL E CULTURAL COMO O PATRIARCADO. É NÍTIDO QUE A INCLUSÃO DO DEBATE SOBRE A SEXUALIDADE É ALGO COMPLEXO, POR AINDA DISPOR DE MEMÓRIAS E SIGNIFICADOS CAUSADORES DE BATALHAS, ÓDIOS E INCOMPREENSÕES, A LESBOFOBIA EXEMPLIFICA BEM AS CONSEQUÊNCIAS DA QUESTÃO. PARA ABRIR A CAIXA DE PANDORA DAS EXPRESSÕES DA SEXUALIDADE LÉSBICA, SOBRE OS PADRÕES HETERONORMATIVOS, CULTURAS E HISTORICIDADE SOCIAL, FORMAS DE VIVÊNCIAS DAS SEXUALIDADES, ORIENTAÇÕES SEXUAIS, IDENTIDADES DE GÊNERO, ALÉM DOS APORTES SOBRE PATRIARCALISMOS E TRAÇOS DE MISOGINIA, A FIM DE TECER PARÂMETROS EFETIVOS, CONCERNENTES AO PROCESSO DE CONSTRUÇÃO E DESCONSTRUÇÃO DAS IDENTIDADES LÉSBICAS NA HISTÓRIA. DESSA FORMA, ESTE ESTUDO SE APRESENTA COMO UMA REFLEXÃO TEÓRICA COM BASE SOBRE OS PROCESSOS DE VISIBILIDADES E RESISTÊNCIAS DE MULHERES LÉSBICAS NO BOJO DO PROCESSO HISTÓRICO, COM INFORMAÇÕES PAUTADAS EM ANÁLISES BIBLIOGRÁFICAS E HISTORIOGRÁFICA. OS RESULTADOS APONTARAM QUE GRANDE PARTE DESSAS MULHERES, HISTORICAMENTE, SÓ PUDERAM VIVER SUA ORIENTAÇÃO SEXUAL, A PARTIR DA TRAVESTILIDADE MASCULINA FRENTE A UM MUTISMO ABSOLUTO. OUTRAS QUE ARRISCARAM SE EXPOR, FORAM SILENCIADAS PELO “PECADO” DE NASCEREM MULHERES.

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