A IDENTIDADE FEMININA FOI INFERIORIZADA E HISTORICAMENTE INVISIBILIZADA, SENDO CONTROLADA POR MECANISMOS PADRONIZANTES DA CONJUNTURA SOCIAL E CULTURAL COMO O PATRIARCADO. É NÍTIDO QUE A INCLUSÃO DO DEBATE SOBRE A SEXUALIDADE É ALGO COMPLEXO, POR AINDA DISPOR DE MEMÓRIAS E SIGNIFICADOS CAUSADORES DE BATALHAS, ÓDIOS E INCOMPREENSÕES, A LESBOFOBIA EXEMPLIFICA BEM AS CONSEQUÊNCIAS DA QUESTÃO. PARA ABRIR A CAIXA DE PANDORA DAS EXPRESSÕES DA SEXUALIDADE LÉSBICA, SOBRE OS PADRÕES HETERONORMATIVOS, CULTURAS E HISTORICIDADE SOCIAL, FORMAS DE VIVÊNCIAS DAS SEXUALIDADES, ORIENTAÇÕES SEXUAIS, IDENTIDADES DE GÊNERO, ALÉM DOS APORTES SOBRE PATRIARCALISMOS E TRAÇOS DE MISOGINIA, A FIM DE TECER PARÂMETROS EFETIVOS, CONCERNENTES AO PROCESSO DE CONSTRUÇÃO E DESCONSTRUÇÃO DAS IDENTIDADES LÉSBICAS NA HISTÓRIA. DESSA FORMA, ESTE ESTUDO SE APRESENTA COMO UMA REFLEXÃO TEÓRICA COM BASE SOBRE OS PROCESSOS DE VISIBILIDADES E RESISTÊNCIAS DE MULHERES LÉSBICAS NO BOJO DO PROCESSO HISTÓRICO, COM INFORMAÇÕES PAUTADAS EM ANÁLISES BIBLIOGRÁFICAS E HISTORIOGRÁFICA. OS RESULTADOS APONTARAM QUE GRANDE PARTE DESSAS MULHERES, HISTORICAMENTE, SÓ PUDERAM VIVER SUA ORIENTAÇÃO SEXUAL, A PARTIR DA TRAVESTILIDADE MASCULINA FRENTE A UM MUTISMO ABSOLUTO. OUTRAS QUE ARRISCARAM SE EXPOR, FORAM SILENCIADAS PELO “PECADO” DE NASCEREM MULHERES.