O BRASIL APRESENTA GRANDES DESIGUALDADES. A MAIOR PARTE DA POPULAÇÃO POBRE, COM BAIXA ESCOLARIDADE E EM EMPREGOS INFORMAIS É AFRODESCENDENTE. ESTE ARTIGO APRESENTA UM ESTUDO DE CASO REFERENTE A FORMAÇÃO DE PROFESSORES DE CIÊNCIAS, COM O OBJETIVO DE IDENTIFICAR PERCEPÇÕES DE FP DE CIÊNCIAS RELATIVAMENTE À POLÍTICA DE COTAS RACIAIS PARA INGRESSO EM UNIVERSIDADES PÚBLICAS. OS RESULTADOS SUGEREM QUE FUTUROS PROFESSORES DESCONHECIAM: I) A LEGISLAÇÃO QUE REGULAMENTA O ACESSO A INSTITUIÇÕES FEDERAIS SUPERIORES DE ESTUDANTES DE CLASSES DESFAVORECIDAS; II) REALIDADES DE CRIANÇAS E JOVENS AFRODESCENDENTES QUE ESTUDAM EM ESCOLAS PÚBLICAS BRASILEIRAS. RELEVANDO-SE QUE DESCONHECIMENTO DESTAS REALIDADES POR PROFESSORES CONTRIBUI PARA EXCLUSÃO ESCOLAR, É, POIS, INDISPENSÁVEL CONSTRUIR ESTRATÉGIAS DE FORMAÇÃO DE PROFESSORES PARA A INCLUSÃO.
PALAVRAS CHAVE: COTAS DE INCLUSÃO, FORMAÇÃO DE PROFESSORES, AFRODESCENDENTES.