DAR NOME, FUNÇÃO E LEGITIMIDADE A OBJETIVOS EDUCACIONAIS TEM IMPLICAÇÃO DIRETA NO TIPO DE HUMANO QUE ESTAMOS FORMANDO E, POR CONSEQUÊNCIA, NA SOCIEDADE QUE PROJETAMOS PARA O FUTURO. AQUILO QUE SOCIALMENTE ELENCAMOS COMO EXPEDIENTES PARA PENSAR E AGIR SOBRE O MUNDO SOCIAL E NATURAL, POR MEIO DOS PROCESSOS EDUCATIVOS POSSUI UMA HISTÓRIA, NÃO É MERAMENTE UMA ADAPTAÇÃO DOS INDIVÍDUOS A MUDANÇAS SOCIAIS. OS OBJETIVOS EDUCACIONAIS SÃO SEMPRE RESULTADOS DE PROCESSOS SOCIAIS. NOS PROPOMOS A QUESTIONAR COMO ACONTECE ESSE TIPO DE MUDANÇA, COMO OCORRE A CONSTRUÇÃO E LEGITIMAÇÃO DE CONCEITOS NA PRÁTICA PEDAGÓGICA E NAS POLÍTICAS PÚBLICAS DE EDUCAÇÃO. DE MODO MAIS ESPECÍFICO, NOSSO OBJETIVO É ANALISAR A PARTIR DA PERSPECTIVA DA SOCIOGÊNESE O USO DO CONCEITO DE COMPETÊNCIA TENDO COMO PONTO DE PARTIDA A BASE NACIONAL COMUM CURRICULAR. COMEÇANDO POR COMPREENDER QUAIS SÃO OS ENTENDIMENTOS E SIGNIFICADOS ATRIBUÍDOS AO CONCEITO E, DE FORMA COMPLEMENTAR, PROCURAR ENTENDER AS FORÇAS SOCIAIS MOTIVADORAS E AS CONDIÇÕES DE EMERGÊNCIA DO CONCEITO. NÃO NOS ORIENTAMOS POR UMA IDEIA DE QUE AS COMPETÊNCIAS SEJAM BOAS EM SI MESMAS, QUE REPRESENTEM A MELHOR FORMA DE PENSAR OS OBJETIVOS EDUCACIONAIS, TAMBÉM NÃO SUPOMOS QUE SEJA A PIOR ALTERNATIVA PARA SE PENSAR OS PROBLEMAS DA EDUCAÇÃO EM NOSSA SOCIEDADE. TOMÁ-LA-EMOS COMO UM OBJETO DE PESQUISA QUE PRECISA SIM SER MELHOR COMPREENDIDO.