O ÁLCOOL É CONSIDERADO A SUBSTÂNCIA PSICOATIVA MAIS CONSUMIDA NO MUNDO, ESPECIALMENTE PELOS ESTUDANTES UNIVERSITÁRIOS, COMO OS GRADUANDOS DE MEDICINA. DIANTE DESTE CONSUMO, TAIS ALUNOS SÃO PROPENSOS A CONSEQUÊNCIAS EMOCIONAIS, COGNITIVAS E COMPORTAMENTAIS NEGATIVAS. O PRESENTE ESTUDO OBJETIVOU VERIFICAR A PREVALÊNCIA DO CONSUMO DE BEBIDAS ALCOÓLICAS PELOS ACADÊMICOS DE MEDICINA E OS POSSÍVEIS FATORES DE RISCOS. TRATA-SE DE UMA REVISÃO SISTEMÁTICA DAS BASES DE DADOS PUBMED, SCIENTIFIC ELETRONIC LIBRARY ONLINE E BIBLIOTECA VIRTUAL EM SAÚDE. AS COMBINAÇÕES DE DESCRITORES USADAS NA BUSCA FORAM: “[(ALCOHOL AND MEDICAL STUDENTS AND BRAZIL)]”. FORAM INCLUSOS ARTIGOS EM PORTUGUÊS, INGLÊS OU ESPANHOL COM PUBLICAÇÃO PERTENCENTE AO PERÍODO DE 2010 A 2020. AQUELES INCOMPLETOS OU NÃO GRATUITOS FORAM EXCLUÍDOS. APÓS A LEITURA DOS TÍTULOS E RESUMOS, ELIMINOU OS NÃO CORRELACIONADOS COM O TEMA. AO FIM, SEIS ARTIGOS FORAM SELECIONADOS. EVIDENCIOU ALTO PERCENTUAL DE ETILISTAS NO MEIO UNIVERSITÁRIO, VARIANDO ENTRE 60,4-85,2%. COM O QUESTIONÁRIO ALCOHOL USE DISORDERS IDENTIFICATION TEST, 25,2-44,2% APRESENTARAM UM PADRÃO DE CONSUMO POTENCIALMENTE DANOSO À SAÚDE. UM ESTUDO CONSTATOU QUE VALOR DE P NÃO FOI SIGNIFICANTE PARA AS DIFERENÇAS ENTRE OS SEXOS. ALÉM DISSO, DESTACA-SE A SUPERIORIDADE DO CONSUMO PELOS ALUNOS PERTENCENTES AOS PERÍODOS FINAIS (MÍNIMO DE 79,5% E MÁXIMO DE 96,7%). OS RESULTADOS OBTIDOS DEMOSTRARAM A ALTA PREVALÊNCIA DE CONSUMO ALCOÓLICO POR ESTES DISCENTES, PRINCIPALMENTE COMO MEIO DE FUGA DA REALIDADE ESTRESSANTE INSERIDA. PORTANTO, É NECESSÁRIO IMPLEMENTAR PROJETOS VALORIZANDO A PREVENÇÃO CONTRA O ABUSO DE ÁLCOOL POR ESTES FUTUROS PROFISSIONAIS DE SAÚDE.