POLÍTICAS PÚBLICAS NO ÂMBITO EDUCACIONAL TÊM SIDO PENSADAS E IMPLEMENTADAS PARA QUE A ESCOLA SE TORNE INCLUSIVA. ENTRETANTO, SE A ESCOLA DEVE SE TORNAR INCLUSIVA É PORQUE ELA NÃO O TEM SIDO, AINDA QUE OS PRECEITOS CONSTITUCIONAIS NOS APONTEM PARA UMA VISÃO DE SOCIEDADE JUSTA E IGUALITÁRIA, SEM QUALQUER TIPO DE DISCRIMINAÇÃO. NESSE CONTEXTO, O PRESENTE ESTUDO TEM COMO OBJETIVO PRINCIPAL INVESTIGAR O OLHAR FRENTE AOS PROFESSORES QUE LECIONAM NA SALA DE AULA DE UM ALUNO CEGO ANALISANDO O PROCESSO DE INCLUSÃO ESCOLAR DESTE ALUNO. PARA TANTO, UTILIZAMOS UMA PESQUISA DO TIPO QUALITATIVA E COMO INSTRUMENTO METODOLÓGICO, UMA ENTREVISTA SEMIESTRUTURADA. O TRABALHO DE CAMPO FOI REALIZADO EM MARÇO DE 2018. PARTICIPARAM DA PRESENTE PESQUISA SETE PROFESSORES DA INSTITUIÇÃO QUE LECIONAM NA SALA DE AULA DO ALUNO NO ESTADO DA PARAÍBA, NORDESTE DO BRASIL. OS RESULTADOS INDICARAM QUE EM ALGUMAS DISCIPLINAS MAIS ESPECÍFICAS DO CURSO O ALUNO SENTE UM POUCO DE DIFICULDADE, PORÉM NÃO MUITO DISTANTE DOS DEMAIS ALUNOS, OS QUAIS NÃO TEM A DEFICIÊNCIA VISUAL. TODOS OS PROFESSORES SENTEM DIFICULDADES QUANTO A PREPARAÇÃO DE MATERIAIS ADAPTADOS. A INSTITUIÇÃO DISPÕE DE ALGUNS PROFISSIONAIS NA ÁREA PEDAGÓGICA E UM NÚCLEO DE APOIO, O QUAL ESTÁ DISPONÍVEL QUANTO AOS RECURSOS DE LEITURA E ESCRITA EM BRAILLE, PORÉM OS PROFESSORES RELATARAM QUE NÃO TIVERAM FORMAÇÃO INICIAL NEM CONTINUADA NA ÁREA DA EDUCAÇÃO ESPECIAL. DESTACARAM O QUANTO SÃO FUNDAMENTAIS PARA O PROCESSO DE INCLUSÃO ESCOLAR E, CONSEQUENTEMENTE, SOCIAL DO REFERIDO ALUNO; VISTO QUE INCLUIR NÃO É FAVOR, É REALIDADE E ABRIR UM LEQUE DE POSSIBILIDADES.