PENSAR A CIDADE É DIFERENTE DE APENAS ESTAR NELA, ENVOLVE O RECURSO A CERTA SOFISTICAÇÃO DO OLHAR QUE NÃO COSTUMA SER AUTOMÁTICA E QUE, NÃO RARO, É ENGENDRADA POR FATORES EXTERNOS QUE LOGRAM, EM VARIADAS MEDIDAS, ESTABELECER UM DIÁLOGO COM ESSE SER “QUE LLEVAMOS DENTRO”, COMO DIRIA ALEJO CARPENTIER. ESSA ATIVIDADE - A DE PENSAR A CIDADE - FOI UMA TAREFA LEVADA A CABO POR DIVERSOS INTELECTUAIS DE NOSSA ÉPOCA E DE TEMPOS PRETÉRITOS, SENDO ESSE UM EXERCÍCIO QUE ACOMPANHOU A HISTÓRIA DA HUMANIDADE. NESTE TRABALHO, PROPONHO UMA SISTEMATIZAÇÃO INICIAL DE COMO CARPENTIER CONSIDEROU OS ESPAÇOS URBANOS EM SUA ENSAÍSTICA E PROPÔS QUE A REFLEXÃO SOBRE A CIDADE É UMA DAS TAREFAS FUNDAMENTAIS DE UM ESCRITOR. ATRAVÉS DO RECURSO A ENSAIOS REUNIDOS EM “TIENTOS Y DIFERENCIAS”, BUSCO EXPLORAR COMO O AUTOR CUBANO ARGUMENTOU A ESSE RESPEITO E REALIZOU UM EXERCÍCIO DE REFLEXÃO SOBRE SUA CIDADE NATAL, ESPECIALMENTE NO ENSAIO “LA CIUDAD DE LAS COLUMNAS”. BALIZAM ESTE ESTUDO OS APORTES TEÓRICOS DE GIULIO CARLO ARGAN (2014), ROLNIK (1988) E BERGUA E FERNÁNDEZ (2011).