Artigo Anais I CONEDU

ANAIS de Evento

ISSN: 2358-8829

DO RESPEITO À OBEDIÊNCIA, DA PALMATÓRIA À DIVERSÃO: ESCOLA PRIMÁRIA RURAL NO ESTADO DE PERNAMBUCO (1940)

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Publicado em 18 de setembro de 2014

Resumo

Este texto analisa aspectos da cultura escolar primária, tomando como base o tempo, o espaço, os programas e métodos de ensino, as práticas educativas e as práticas simbólicas retratadas nas lembranças de ex-alunos (as) que frequentaram escolas primárias rurais nos estados de Pernambuco e Bahia, no primeiro quartel do século XX. O trabalho é fruto das pesquisas iniciais do projeto Escola Primária e Cultura Escolar no Sertão Pernambucano (1931-1970), realizadas por alunos (as) do Curso de Pedagogia da Universidade de Pernambuco, Campus Petrolina, na disciplina de História da Educação no Brasil, no segundo semestre de 2013. Na escolha do referencial teórico, privilegia-se o diálogo com diferentes autores do campo da história e da historiografia da educação, mais especificamente aqueles relacionados à história cultural. Para Nora (1993, p. 9), as lembranças do passado carregam na memória uma sensibilidade especial: “Porque é afetiva e mágica, a memória não se acomoda a detalhes que a confortam; ela se alimenta de lembranças vagas, telescópicas, globais ou flutuantes, particulares ou simbólicas, sensível a todas as transferências, cenas, censuras ou projeções”. Nesta perspectiva, o passado é narrado pelos entrevistados como um tempo em que as mudanças sociais produzidas pelo processo de urbanização não chegavam às zonas rurais e/ou distantes do centro urbano e tampouco afetavam a infância de crianças que frequentavam a escola pela necessidade de aprender a ler e a escrever. Com relação à cultura escolar, são aproveitados os estudos produzidos por Dominique Julia e Antonio Vinão Frago. O primeiro concebe a existência de duas culturas escolares (primária e secundária). Como observa Julia, citado por Vidal (2005), a escola não é somente um local de aprendizagem, mas também de incorporação dos comportamentos e hábitos exigidos por uma “ciência de governo”, cujas rupturas ocorrem de forma quase imperceptível. Já Frago (2001, p. 33) remete à análise da cultura escolar como um movimento de descontinuidades e persistências: “[...] No hay escuelas, colegios, institutos de enseñanza secundaria, universidades o faculdades exactamente iguales, aunque puedan establecerse similitudes entre ellas”. Nesta abordagem, a cultura escolar é produzida por particularidades que caracterizam cada estabelecimento educacional, tais como organização do tempo, calendário, currículo, programas e métodos de ensino, entre outros, e delas produtora, permitindo, assim, identificar descontinuidades e persistências. Em face disso, a análise e a interpretação da cultura escolar neste estudo se dará a partir de um determinado contexto histórico, entrecruzado pelas lembranças e apropriações que os sujeitos dela fizeram. Trata-se, sobretudo, da tentativa de compreender a rotina escolar de uma época e a trajetória de escolarização refletida por ex-alunos (as). Por ser este um campo de investigação ainda pouco explorado, pretende-se, com o presente trabalho, contribuir com o conjunto de estudos acerca da área de história da educação brasileira e, de modo especial, da história da educação pernambucana.

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