ESTE TRABALHO É FRUTO DE UM ESTÁGIO EM UM CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM NEUROPEDAGOGIA COM CRIANÇAS QUE ESTÃO NO TRANSTORNO DO ESPECTRO DO AUTISMO (TEA). A RELEVANCIA DESTE TRABALHO ESTÁ EM DISCUTIR A LINGUAGEM NA PERSPECTIVA LINGUISTICA DA ENUNCIAÇÃO EM BENVENISTE, AINDA DESCONHECIDA PELOS PROFISSIONAIS DE EDUCAÇÃO QUE TRABALHAM NOS ANOS INICIAIS DA EDUCAÇÃO BÁSICA. NA BUSCA DE SUPERAR A IDEIA DE QUE AUTISTA NÃO TEM LINGUAGEM. USAMOS FUNDAMENTALMENTE BENVENISTE (1991) SEUS CONCEITOS DE LINGUAGEM, SUBJETIVIDADE, ENUNCIAÇÃO, QUE O SUJEITO SE CONSTITUI PELA E NA LINGUAGEM. ENTENDEMOS QUE O AUTISTA ESTAR NA LINGUAGEM DE MANEIRA SINGULAR. SOMOS OBJETIVOS: ANALISAR A LUZ DA TEORIA LINGUÍSTICA ENUNCIATIVA BENVENISTIANA AS FALAS DE MÃES NO QUE SE REFERE A LINGUAGEM DE SEUS FILHOS. RELATAR E DISCUTIR A LUZ DA TEORIA LINGUÍSTICA ENUNCIATIVA ESTES ELEMENTOS QUE REMETAM A LINGUAGEM NO AUTISMO A PARTIR DO QUE AS MÃES DESCREVEM, E REFLETIR SOBRE A LINGUAGEM NO AUTISMO APRENDIDAS PELAS MÃES EM CONTRAPONTO COM A ÓTICA LINGUISTICA. PESQUISA QUALITATIVA, DE CARÁTER EXPLICATIVO. DESTACAMOS O RECORTE DA CONVERSA EM QUE DUAS MÃES DESCREVEM A VIDA EDUCACIONAL DE SEUS FILHOS. A PARTIR DESDE RECORTE PERCEBE-SE QUE O ENTENDIMENTO DE LINGUAGEM APRENDIDAS PELAS MÃES, ESTÁ MUITO ATRELADA A COMPREENSÃO QUE TEM A PROFESSORA DE SEUS FILHOS EM RELAÇÃO A LINGUAGEM NO AUTISMO. O ENTENDIMENTO DE LINGUAGEM COMO MERO INSTRUMENTO DE COMUNICAÇÃO É NÍTIDO NAS FALAS DAS MÃES E TAMBÉM DA PROFESSORA. ENTENDEMOS QUE ISTO NEGA A CONDIÇÃO DE SUJEITO LINGUÍSTICO DISCUTIDA EM BENVENISTE.