AS INDÚSTRIAS DE PETRÓLEO SÃO GRANDES FONTES POLUIDORAS DAS ÁGUAS, VISTO QUE LIDAM COM PROBLEMAS DECORRENTES DE VAZAMENTOS E DERRAMES NOS COROS AQUÁTICOS. UMA DA TÉCNICAS MAIS UTILIZADAS PARA A REMOÇÃO DE POLUENTES QUÍMICOS NA ÁGUA TEM SIDO O PROCESSO DE ADSORÇÃO, QUE SE UTILIZA DE UM SÓLIDO PARA SEPARAR FLUIDOS, TENDO COMO VANTAGENS A SIMPLICIDADE DE OPERAÇÃO E APLICAÇÃO DE MATERIAIS DE BAIXO CUSTO, TAIS COMO PRODUTOS OBTIDOS DA AGRICULTURA E RESÍDUOS OBTIDOS DA INDÚSTRIA. DENTRE AS DIVERSAS BIOMASSAS DISPONÍVEIS NO SEMIÁRIDO NORDESTINO, INCLUI-SE A VAGEM DE FEIJÃO (PHASEOLUS VULGARIS L.), QUE PODE SE TORNAR UMA ALTERNATIVA PARA REMOÇÃO DE GASOLINA PRESENTE EM CORPOS D’ÁGUA. O OBJETIVO DESTE TRABALHO FOI AVALIAR A EFICIÊNCIA ADSORTIVA DA VAGEM DE FEIJÃO COMO ADSORVENTE PARA REMOÇÃO DE GASOLINA PRESENTE EM ÁGUAS DE DESCARTE. PARA TANTO, UTILIZOU-SE A METODOLOGIA REALIZADA POR LIMA ET AL. (2014). INICIALMENTE, HOUVE A PREPARAÇÃO DA BIOMASSA NA FORMA PARTICULADA. POSTERIORMENTE, FORAM REALIZADOS ESTUDOS DE CINÉTICA COM VARIAÇÕES DE TEMPO DE 5 A 60 MINUTOS E EQUILÍBRIO DE ADSORÇÃO, VARIANDO A CONCENTRAÇÃO DO POLUENTE DE 5 A 60%. A CINÉTICA DE ADSORÇÃO MOSTROU-SE RÁPIDA E A QUANTIDADE DE GASOLINA ADSORVIDA FOI RELEVANTE, APRESENTANDO UMA EFICIÊNCIA DE ADSORÇÃO MÁXIMA AOS 15 MINUTOS, COM UMA REMOÇÃO DE GASOLINA DE 3,85 G.G-1. EM RELAÇÃO AO ESTUDO DA ISOTERMA DE EQUILIBRIO, OBTEVE-SE A CAPACIDADE MÁXIMA DE ADSORÇÃO DA GASOLINA DE 6,34 G.G-1. COM ISSO, PODE-SE AFIRMAR QUE A VAGEM DE FEIJÃO SURGE COMO UM PROMISSOR MEIO ADSORVENTE PARA REMOÇÃO DE GASOLINA PRESENTE EM ÁGUA.