OS MÉTODOS TRADICIONAIS DE COLETA E TRATAMENTO DE ESGOTO SE MOSTRAM PROBLEMÁTICOS DO PONTO DE VISTA ECONÔMICO, AMBIENTAL E SOCIAL PELA UTILIZAÇÃO EXCESSIVA DE RECURSOS, COMO O EXCESSIVO USO DE ÁGUA E PELA CENTRALIZAÇÃO DO TRATAMENTO E INEFICÁCIA EM ADAPTAR SOLUÇÕES TÉCNICAS PARA DETERMINADOS CONTEXTOS LOCAIS DIFERENCIADOS NO QUE SE REFERE À OCUPAÇÃO CLÁSSICA URBANA. NO QUE DIZ RESPEITO ÀS PROBLEMÁTICAS RELATIVAS AO TRINÔMIO SANEAMENTO BÁSICO, MEIO AMBIENTE E SAÚDE HUMANA, ALGUNS IMPERATIVOS TÊM GANHADO EVIDÊNCIA, ENTRE OS QUAIS SE DESTACAM O USO DE ÁGUA POTÁVEL NA DESCARGA E A IMPORTAÇÃO DE TECNOLOGIAS QUE NÃO LEVAM EM CONSIDERAÇÃO AS PARTICULARIDADES DE CADA CONTEXTO LOCAL. PARA COMPREENDER AS PRÁTICAS ALTERNATIVAS DE SANEAMENTO, FOI REALIZADA UMA REVISÃO SISTEMÁTICA DA LITERATURA COM DOIS OBJETIVOS PRINCIPAIS: I) ELABORAR O ESTADO DA ARTE SOBRE AS PRÁTICAS ATUAIS DE SANEAMENTO ECOLÓGICO E II) DESCREVER AS POTENCIALIDADES E OBSTÁCULOS DAS PRÁTICAS ALTERNATIVAS DE SANEAMENTO QUE VÊM SENDO IMPLEMENTADAS. A CONSTRUÇÃO DE UMA NOVA “RACIONALIDADE AMBIENTAL” REIVINDICA A ABERTURA A UM DIÁLOGO DE SABERES QUE ATRAVESSE A “VERDADE OBJETIVA” DA CIÊNCIA E CRIE ESPAÇO PARA A CONSTRUÇÃO DE OUTRAS LÓGICAS DE PENSAR E FAZER. AS PRÁTICAS DE SANEAMENTO ECOLÓGICO POSSUEM TÉCNICAS QUE PODERIAM SER ADAPTADAS AO CONTEXTO URBANO, E AS APLICAÇÕES JÁ EXISTENTES DAS MESMAS DEMONSTRAM QUE ESSE DIÁLOGO DE SABERES É POSSÍVEL.