O PRESENTE ESTUDO SURGIU A PARTIR DE UMA LEITURA SOBRE AS QUESTÕES DE GÊNERO NA ESCOLA, A QUAL AFIRMOU-SE INSUFICIENTE PARA RESPONDER INQUIETAÇÕES SOBRE O TEMA. MARCADORES SOCIAIS COMO GÊNERO, SEXUALIDADE E RAÇA SÃO IMPORTANTES PARA A CONSTRUÇÃO DA IDENTIDADE DO SUJEITO. ESSES MARCADORES SÃO ATRAVESSADOS CONSTANTEMENTE POR DISCURSOS NORMATIZADORES VEICULADOS POR INSTITUIÇÕES QUE DETÉM O PODER, COMO A ESCOLA, QUE PODE TRANSFORMAR ESSES CORPOS. A ESCOLA COMO UMA DAS PRIMEIRAS INSTITUIÇÕES NA VIDA DE UM SUJEITO, DETÉM ESSES DISCURSOS QUE INTERFEREM NA CONSTRUÇÃO DA IDENTIDADE, SOBRETUDO NAQUELA NÃO NORMATIVA. FOI ELABORADA A PRESENTE REVISÃO BIBLIOGRÁFICA NÃO SISTEMÁTICA A PARTIR DO MARCADOR GÊNERO NA ESCOLA QUE TROUXE QUESTIONAMENTOS SOBRE COMO O TEMA ESTÁ SENDO DESENVOLVIDO EM TRABALHOS ACADÊMICOS, ASSIM COMO ALGUMAS REFLEXÕES SOBRE A DIFERENÇA DE COMO MENINOS E MENINAS SÃO TRATADOS E APONTADOS EM SALA DE AULA. O REFERENCIAL TEÓRICO UTILIZADO FOI O PÓS-ESTRUTURALISMO QUE DEMONSTRA ESSAS RELAÇÕES COMO SENDO INDISSOCIÁVEIS DA REDE DE PODER DE NOSSA SOCIEDADE, TANTO QUANTO TRATANDO A ESCOLA COMO UM LUGAR DE PRODUÇÃO DE UM CORPO ESCOLARIZADO, E DE RELAÇÕES DE GÊNERO RÍGIDAS, ASSIM COMO EXPLICITAMENTE NORMATIVAS. A PARTIR DESSA CONSTRUÇÃO E INQUIETAÇÕES PERCEBEMOS QUE É NECESSÁRIO PENSAR EM MUDANÇAS QUE REVERBEREM NA EDUCAÇÃO. ESTA SERIA DE QUALIDADE, PARTICIPATIVA TAL COMO DESGENERIFICADA, CULMINANDO NUMA EDUCAÇÃO INCLUSIVA NÃO SÓ SOCIALMENTE, MAS DEMOCRATICAMENTE, ENGLOBANDO TODOS OS GRUPOS E MARCADORES SOCIAIS TIDOS COMO NÃO NORMATIVOS EM NOSSA SOCIEDADE. TRANSFORMANDO A EDUCAÇÃO EM UM INSTRUMENTO DE REVOLUÇÃO SOCIAL.