O PRESENTE ARTIGO ABORDA A PROBLEMÁTICA DO BINARISMO DE GÊNERO A PARTIR DOS APORTES TEÓRICOS DA SOCIOLOGIA CLÁSSICA, BUSCANDO COMPREENDER A DIVERSIDADE SEXUAL E DE GÊNERO POR MEIO DAS CONTRIBUIÇÕES TRAZIDAS POR DURKHEIM E WEBER. PARA ISSO, REALIZA-SE UMA REVISÃO BIBLIOGRÁFICA DAS OBRAS PERTINENTES, COM DESTAQUE PARA “AS REGRAS DO MÉTODO SOCIOLÓGICO”, DE DURKHEIM, QUE É CONSIDERADO UM DOS DOCUMENTOS INAUGURAIS DA SOCIOLOGIA ENQUANTO CIÊNCIA. O OBJETIVO É APLICAR O MÉTODO DURKHEIMIANO DE MODO A SABER SE O BINARISMO DE GÊNERO PODE SER COMPREENDIDO ENQUANTO FATO SOCIAL. É ESTUDADO TAMBÉM O CONCEITO DE “TIPO IDEAL WEBERIANO” E DE QUE FORMA AS NOÇÕES DE HOMEM E DE MULHER NA CULTURA BRASILEIRA PODEM SE INSERIR NESSA CATEGORIA. NA SEQUÊNCIA, EM “RESULTADOS E DISCUSSÃO”, PASSA-SE A ANALISAR A FORMA COMO ESTÃO COLOCADOS OS CONCEITOS NO INTERIOR DO MOVIMENTO LGBTIA+ E COMO O BINARISMO DE GÊNERO SE APRESENTA NESSE CONTEXTO, ABORDANDO-SE A GENERALIDADE DA DIVISÃO DICOTÔMICA DE GÊNERO ENQUANTO FATO SOCIAL. POR FIM, SÃO DISCUTIDAS AS CORRENTES CONTRA-HEGEMÔNICAS DE CONTESTAÇÃO DO BINARISMO DE GÊNERO, A PARTIR DE PROCESSO DE LUTA DE TRANSEXUAIS, INTERSEXUAIS, NÃO-BINÁRIES, ENTRE OUTRAS.